Vítima diz que foi agredida por guardas municipais, segundo delegadoA polícia investiga em Aparecida uma denúncia de maus tratos a um morador de rua da cidade. O andarilho diz ter sido agredido por guardas municipais, que o teriam deixado às margens da via Dutra, em Lorena.
A cidade que acolhe tantos romeiros também é ponto de parada para muitos andarilhos de diferentes regiões do Brasil. Alguns deles procuram descanso nos bancos da rodoviária e sobrevivem da esmola dos passageiros. A situação incomoda quem está de passagem pelo local. “É só a gente encostar aqui para esperar o ônibus que sempre aparece um para pedir dinheiro para lanche ou para pedir para completar na condução. A gente sente muita insegurança”, diz a dona de casa Neide Cunha de Souza.
Recentemente, um desses moradores de rua teria sido agredido por três homens na praça da igreja São Benedito, no centro da cidade. No local, existem câmeras de segurança que podem ter registrado o possível ato de violência. “Ele foi abordado por três pessoas que seriam integrantes da Guarda Municipal de Aparecida, colocado contra a sua vontade no interior de uma Kombi da Guarda Municipal e, no interior desse veículo, ele teria sido espancado”, diz o delegado Hélio Borges.
Os agressores teriam pegado a Via Dutra, sentido Rio de Janeiro, e andado com morador de rua dentro do veículo, aproximadamente, 20 quilômetros. O homem foi deixado em um posto de combustível no trecho de Lorena. E os próprios funcionários é que acionaram a polícia.
A cidade que acolhe tantos romeiros também é ponto de parada para muitos andarilhos de diferentes regiões do Brasil. Alguns deles procuram descanso nos bancos da rodoviária e sobrevivem da esmola dos passageiros. A situação incomoda quem está de passagem pelo local. “É só a gente encostar aqui para esperar o ônibus que sempre aparece um para pedir dinheiro para lanche ou para pedir para completar na condução. A gente sente muita insegurança”, diz a dona de casa Neide Cunha de Souza.
Recentemente, um desses moradores de rua teria sido agredido por três homens na praça da igreja São Benedito, no centro da cidade. No local, existem câmeras de segurança que podem ter registrado o possível ato de violência. “Ele foi abordado por três pessoas que seriam integrantes da Guarda Municipal de Aparecida, colocado contra a sua vontade no interior de uma Kombi da Guarda Municipal e, no interior desse veículo, ele teria sido espancado”, diz o delegado Hélio Borges.
Os agressores teriam pegado a Via Dutra, sentido Rio de Janeiro, e andado com morador de rua dentro do veículo, aproximadamente, 20 quilômetros. O homem foi deixado em um posto de combustível no trecho de Lorena. E os próprios funcionários é que acionaram a polícia.
Ninguém do posto quis gravar entrevista. A vítima foi levada de volta a Aparecida pela Polícia Rodoviária Federal e registrou boletim de ocorrência no plantão. De acordo com o delegado, já foi instaurado inquérito para investigar o caso. “Nós já requisitamos da prefeitura as imagens das câmeras que existem na praça central da cidade e também foi solicitado à Guarda Municipal informações a respeito das pessoas que estavam trabalhando naquele dia na Guarda Municipal, o veículo que estava sendo usado, para que nós possamos, da maneira mais rápida possível, identificar essas pessoas”, diz o delegado.A prefeitura nega as acusações. Segundo a secretária de Promoção Social, Isabel Cristina César, que também é responsável pelo albergue da cidade, por semana, a instituição acolhe uma média de 80 moradores de rua. “Guarda Municipal não faz este trabalho. Quem recolhe o andarilho no município de Aparecida é o albergue e esse trabalho é feito até de uma maneira muito carinhosa com eles. A gente até gostaria que isso fosse apurado para que a gente pudesse estar mostrando para a população que isso não acontece. O trabalho nosso é sério e com dignidade para com o andarilho”, diz.
Se a denúncia for confirmada, os envolvidos podem responder por abuso de autoridade, sequestro e crime de tortura.
