Guardas municipais passam a usar arma em serviço - Foto: Evandro Freitas |
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segunda-feira, 19 de outubro de 2015
Uso de arma pela Guarda Municipal não agrada a população
sexta-feira, 2 de outubro de 2015
Assessores de vereadores são presos com armas e uniformes da PM em Balneário Camboriú
Dois assessores de vereadores de Balneário Camboriú foram presos em flagrante por porte de armas e uniformes policiais na manhã desta sexta-feira pela Divisão de Investigações Criminais da Polícia Civil (DIC). Paulo Roberto Leite e Wilian Emanuel Silveira estão entre os investigados da operação que levou à prisão o sargento da Polícia Militar Fabiano Aparecido Aimé dos Santos, no dia 11 de setembro.
Paulo Roberto Leite é assessor do presidente do Legislativo, vereador Nilson Probst (PMDB). Com ele foi apreendida uma farda completa da Polícia Militar, distintivo da Polícia Federal e coletes balísticos, além de uma pistola calibre 380, um simulacro de revólver e outro de um fuzil Colt M4 calibre 556 _ que, segundo o delegado Osnei Valdir de Oliveira, pertencia a um traficante e foi tomado em uma ação policial forjada.
Wilian Emanuel Silveira, embora não esteja vinculado à Câmara de Vereadores, atuaria como assessor do vereador Marcelo Achutti. Ele estava de posse de um boné da Polícia Militar, algemas e spray de pimenta. Deve ser liberado mediante pagamento de fiança.
As prisões ocorreram durante o cumprimento de oito mandados de busca e apreensão que, além das casas dos dois assessores, também incluiu residências e armários funcionais de cinco policiais militares em Balneário Camboriú, Tijucas e São José.
De acordo com as investigações, os assessores utilizavam os equipamentos da polícia para executarem falsas ações em proveito próprio. Com auxílio de PMs investigados, eles fariam apreensões de armas e drogas que não eram contabilizados nos registros oficiais.
_ Eles se passavam por policiais militares do P2 (o setor de inteligência da PM). Faziam abordagens e depois chamavam os policiais. O material apreendido era desviado em favor deles e dos PMs _ explica o delegado. Segundo ele, as ações forjadas ocorriam em Balneário Camboriú e Camboriú.
Munição
Com um dos policiais em Balneário foram encontradas munições semelhantes às usadas em treinamento. A PM quer saber, agora, se foram retiradas do batalhão ou compradas em outro local.
Embora a DIC não tenha encontrado com os policiais que foram alvos dos mandados materiais que os levassem à prisão em flagrante, o delegado Osnei Valdir de Oliveira diz ter recolhido elementos que vão corroborar com as investigações:
_ Temos elementos que possibilitam o indiciamento _ adiantou.
Logo após o cumprimento dos mandados, que foi feito com apoio da Polícia Militar, o comandante do 12º Batalhão da PM em Balneário Camboriú, Evaldo Hoffmann, disse que os policiais envolvidos já vinham sendo investigados pela própria PM há cerca de quatro meses. Nesta sexta-feira à tarde ele deve decidir, junto com o comando regional, que destino eles terão.
Contraponto
No fim da manhã a Câmara de Vereadores emitiu nota oficial dizendo que a operação não tem relação com o Legislativo ou com os parlamentares.
O vereador Nilson Probst informou que determinou a exoneração imediata de Paulo Roberto Leite, que trabalha com ele há sete anos.
Já o vereador Marcelo Archutti disse que, embora a polícia tenha informado que Willian Emanoel Silveira o assessora, ele é apenas um amigo e não tem relação empregatícia nenhuma com ele. Disse que é um cabo eleitoral que ajudou na campanha pra vereador.
As defesas dos dois presos não foram localizadas.
Fonte: Sol Diário
quinta-feira, 1 de outubro de 2015
Dois policiais são presos por homicídio
A Polícia Civil e a Corregedoria da Polícia Militar capturaram, no final da tarde de ontem (25), dois policiais militares acusados de envolvimento em duplo homicídio, em 24 de setembro de 2014, no Jardim Camila. São eles: os soldados Wanderlei Messias Barroso, da 2ª Cia, do 17º BPM/M, e Fernando Cardoso Prado de Oliveira, do 32º BPM/M. O primeiro foi preso no serviço, em Mogi, e o outro em Suzano, onde trabalha e mora. No começo da noite, os policiais foram removidos sob escolta ao Presídio Romão Gomes, exclusivo de pms, na Capital. Eles tiveram a prisão temporária decretada pela Justiça, no Fórum de Mogi das Cruzes.
Há informações surgidas no meio policial de que Cardoso e Messias também teriam praticado a chacina, em 24 de janeiro, que deixou saldo de três mortos. no Bairro do Caputera. Por causa dos crimes, também poderão ter novamente a prisão decretada. Além disso, a dupla é investigada nas outras quatro chacinas cometidas de novembro a julho último.
Contra os policiais Cardoso e Messias pesam a acusação de matar com vários tiros, os ajudantes Rafael Augusto Vieira Muniz, de 26 anos, e Bruno Fiusa Gorrera, de 24 anos, na Rua Pedro Batani, no Jardim Camila, em 24 de setembro. Um Celta prata, segundo testemunhas, foi usado no crime.
Bruno, o “Bart”, e Rafael foram criados juntos, eram amigos. Eles conversavam, por volta das 20h30 do dia 24, quando foram baleados. Uma semana antes, Bruno tinha sido ameaçado de morte.
A mesta tática de ataque foi praticada na madrugada de 24 de janeiro, na Rua Waldir Carreão, no Caputera. Só que os criminosos ocupavam um Fox vermelho e, do interior do veículo, efetuaram vários disparos e executaram Christian Silveira Filho, de 17 anos, Ivan Marcos dos Santos Souza, de 18 anos, e Lucas Tomaz de Abreu, de 20 anos. Outros dois rapazes foram baleados, mas sobreviveram.
A última chacina, com trêsmortos e dois feridos, foi cometida dia 8 de julho, na Rua Gumercindo Coelho, tradicional via de tráfico de drogas, no Jardim Universo. A Polícia descobriu que, após os crimes, os dois foram comemorar numa lanchonete, no Centro, e a cena foi filmada.
Fonte; O Diário
Frente Parlamentar se manifesta contra PEC 430/2009
Contra a PEC 430/2009
Diante dos questionamentos recebidos recentemente principalmente pelas
redes sociais, a Frente Parlamentar em Defesa das Guardas Municipais do
Estado de São Paulo, coordenada pelo deputado estadual Chico Sardelli (PV),
manifesta-se contrária à PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 430/2009,
de autoria do deputado Celso Russomano.
Essa proposta em tramitação na Câmara Federal altera a Constituição Federal
para dispor sobre a Polícia e Corpos de Bombeiros dos Estados e do Distrito
Federal e Territórios, confere atribuições às Guardas Municipais e dá outras
providências.
“Ainda que a PEC traga em sua ementa atribuições às Guardas Municipais, em
todo contexto da proposta as Guardas ficam de fora. Em nenhum momento
somos tratados ou inseridos de forma igualitária na segurança pública,
Não precisamos desse tipo de alteração na Constituição, pois
restringe os guardas quanto agentes aplicadores da lei. Sempre trabalhamos
pela valorização dos guardas municipais. Por isso estamos atentos e alertas
quanto à tramitação dessa PEC e vamos nos mobilizar para que não seja
aprovada”, destacou o GCM Carlinhos Silva, integrante da Frente Parlamentar.
Ele informou que a Frente Parlamentar produzirá um documento a ser
encaminhado à Câmara Federal com suas considerações contrárias à PEC
430/2009.
restringe os guardas quanto agentes aplicadores da lei. Sempre trabalhamos
pela valorização dos guardas municipais. Por isso estamos atentos e alertas
quanto à tramitação dessa PEC e vamos nos mobilizar para que não seja
aprovada”, destacou o GCM Carlinhos Silva, integrante da Frente Parlamentar.
Ele informou que a Frente Parlamentar produzirá um documento a ser
encaminhado à Câmara Federal com suas considerações contrárias à PEC
430/2009.
olhem o que diz o texto da PEC 430, sobre as Guardas Municipais:
PROPOSTA DE EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 430/2009
(Do Sr. Celso Russomanno e Outros)
Altera a Constituição Federal
para dispor sobre a Polícia e Corpos de
Bombeiros dos Estados e do Distrito
Federal e Territórios, confere
atribuições às Guardas Municipais e dá
outras providências.
para dispor sobre a Polícia e Corpos de
Bombeiros dos Estados e do Distrito
Federal e Territórios, confere
atribuições às Guardas Municipais e dá
outras providências.
"§ 8º. Os Municípios, conforme dispuser a lei, poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços, instalações e à atividade complementar de vigilância ostensiva da comunidade, sendo esta última, mediante convênio, sob a coordenação do Delegado de Polícia."
A Câmara dos Deputados iniciou o ciclo de debates sobre a Proposta de Emenda à Constituição que trata da reforma das polícias, com a implantação do “Ciclo Completo” (PEC 430/2009), por Florianópolis, em Santa Catarina.
O evento, realizado na Assembleia Legislativa daquele Estado, teve a presença de comandantes da PM, juízes, representantes da OAB, do Ministério Público e de associações das polícias. O deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE), relator da matéria na Comissão de Legislação e Justiça (CLJ), presidiu o seminário “Por uma nova arquitetura institucional de segurança pública: pela adoção no Brasil do Ciclo Completo de Polícia”.
“Hoje existe uma grande perda de tempo e economia, porque quem faz a polícia preventiva e ostensiva é a Polícia Militar, mas quem investiga é a Polícia Civil. No mundo inteiro, só o Brasil, Cabo Verde e Guiné Bissau possuem ‘meias-polícias’. Os demais países têm polícia de ciclo único, ou seja, faz a parte preventiva, ostensiva e também investiga”, explicou o parlamentar pernambucano.
“Como 90% dos delitos são de baixa intensidade, a polícia militar também poderia fazer a investigação, levando aquele que cometeu o delito até o juiz. Mas não é isso que acontece. O policial tem que sair muitas vezes da sua cidade para levar o detido a um delegado, esperar horas para que lavre o flagrante, para depois apresentar ao juiz. Isso significa uma perda de tempo monumental”, acrescentou Raul Jungmann, que defende a aprovação da proposta.
Para o deputado, a série de seminários previstos sobre o Ciclo Completo da Polícia, que serão realizados em todo País, deve ser o espaço do contraditório e da busca de consenso em torno deste tema. “Em se tratando de uma mudança tão importante e de impacto para todo sistema de segurança pública, temos que ter uma ampla participação de todos nessa discussão”, reafirmou, ao anunciar que Belém (PA) vai receber o evento na próxima segunda-feira (28). No total, a discussão ocorrerá em 11 capitais brasileiras. Recife sediará o último evento, no final de novembro.
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