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quinta-feira, 11 de março de 2010

Guardas Municipais irão cruzar os braços



Os guardas municipais de Aracaju decidiram paralisar as atividades por 24h na próxima segunda-feira, 15. O objetivo é reivindicar a valorização da categoria e defender uma Guarda Municipal combativa e legalizada. A categoria vem lutando há alguns meses para que a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), não permita que pessoas em desvio de função realizem os trabalhos de guardas municipais nas ruas da cidade, já que foi realizado concurso público para a categoria.

Segundo o presidente do Sindicato dos Guardas Municipais, Ney Lúcio dos Santos, a categoria vai fazer uma série de denúncias a exemplo da indicação de dois desviados de função para participar de um curso de realização profissional realizado pela Polícia Militar. “Essas pessoas em desvio de função não podem participar desse curso, pois não são da área de segurança pública. No curso vão dar tiros de pistolas. Já informamos ao Quartel da Polícia Militar e à SMTT que isso não pode acontecer. É dinheiro público que será investido e vai se perder”, lamenta Ney Lúcio.

Ele disse ainda que a greve da próxima segunda-feira, 15, tem ainda por finalidade lutar por melhores condições de trabalho na Guarda Municipal. “Os guardas estão trabalhando com motos sucateadas. Vamos também repudiar a decisão da Prefeitura de Aracaju em não receber a categoria para um diálogo”, lamenta.

A paralisação será a partir das 6h no Viaduto Jornalista Carvalho Déda, no Distrito Industrial de Aracaju. De lá, os guardas sairão em marcha até a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT).

Curso

Na assessoria de Comunicação da SMTT, a informação é de que trata-se de um curso de especialização em que a Polícia Militar realiza todos os anos e convida pessoas de vários órgãos. "A Polícia Militar convidou duas pessoas da SMTT, independente de ser agente, guarda de trânsito, do setor administrativo e do setor financeiro. O convite é feito para servidores de vários órgãos, por se tratar de um curso de atualização. É mais uma denúncia sem fundamento do sindicato", entende o assessor Jairo Alves.

Quanto à denúncia de que os integrantes do sindicato não estão sendo recebidos, Jairo Alves disse que “o órgão é público e os representantes devem marcar a audiência a depender do assunto, com as pessoas responsáveis”.

Por Aldaci de Souza

Fonte:infonet.com.br
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