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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Sindicato da Guarda discute melhorias com juiz prefeito

Representantes do Sindicato da Guarda Municipal de Dourados se reuniram segunda-feira à tarde com o juiz prefeito interino Eduardo Rocha para discutir a autonomia do comando da corporação, a reestruturação da Defesa Civil e a atual situação do Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania). Segundo o presidente do Sindicato, Nivaldo Gamarra, um dos objetivos da reunião foi falar sobre o Plano de Cargos e Carreira dos guardas.

“O Plano de Cargos e Carreiras permite a melhoria dos serviços prestados à população. A autonomia no comando também é necessária. A Guarda sabe a maneira de desenvolver o serviço de distribuição e a atribuição de cada guarda”, apontou Gamarra.


O juiz prefeito interino explicou que essa questão deve ser resolvida primeiro na esfera legislativa, ou seja, na Câmara Municipal. “A questão do comando próprio eu defendo, mas é preciso de uma lei e o projeto está na Câmara”, explicou. Eduardo Rocha também esclareceu que a ação deve ser feita a longo prazo e que o atual comandante da Guarda desenvolve um trabalho sério e de sua confiança.


Pronasci

Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania é uma iniciativa do Ministério da Justiça que ajuda na prevenção e no combate à criminalidade. O projeto libera recursos para serem aplicados na estruturação do setor de segurança dos municípios e na valorização dos profissionais que trabalham com a segurança pública.


“Nós protocolamos o projeto no Ministério da Justiça e não sabemos porque o município não conseguiu ser beneficiado. No país, 20 estados e mais de 150 municípios recebem recursos desse programa. Tivemos parecer favorável, mas não sabemos porque ainda não fomos contemplados”, falou o vice-presidente do sindicato, Marcos Augusto de Alencastro.


O juiz encaminhou os representantes do sindicato para uma conversa na

Procuradoria do Município. “O procurador vai quarta-feira para Brasília. Assim, ele se intera do assunto e pode verificar o que está acontecendo”, disse o prefeito interino.


Defesa Civil

Os guardas municipais aproveitaram a oportunidade para solicitar melhorias na Defesa Civil de Dourados, que, segundo eles, é praticamente inexistente. O órgão é municipal e deve agir em situações de emergência e de calamidade pública como, por exemplo, nas regiões atingidas pelo forte temporal que abalou a cidade no último final de semana.


“A segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul precisa pedir lona para municípios pequenos, como Deodápolis. Isso é vergonhoso. A Defesa Civil é um órgão voluntariado, precisa da sociedade, das empresas e não tem nada disso. Faltam veículo, material, pessoas, botas, tudo”, disse Marcos de Castro.


O juiz prefeito interino se comprometeu em fazer o possível pela reestruturação do órgão. “Farei pedidos de reserva de recursos e também de materiais permanentes para essas situações de emergência. Vou dar encaminhamento às ações”, afirmou.


Eduardo Rocha também disse que entende a falta de condições de trabalho da Guarda, mas pediu para que eles continuem com o compromisso de bem servir a população. “Vocês teriam que ser só o apoio em situações de emergência como a que aconteceu, mas enquanto não tem a estrutura necessária é preciso suprir essa necessidade”, declarou.

Fonte:Agora MS
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