A guarda municipal de Itapemirim reclama da falta de colete à prova de balas para o enfrentamento com os bandidos.
O sinal de alerta soou neste mês, quando uma relojoaria em Vila do Itapemirim foi assaltada e os bandidos, em fuga, dispararam contra a viatura que os perseguia. Um dos homens envolvidos no assalto acabou preso no balneário de Itaipava.
Os guardas não podem portar arma de fogo, pois a lei só permite que a polícia municipal de cidades com mais de 50 mil habitantes a utilize. Os profissionais se queixam da proibição.
"O colete é uma segurança contra essas e outras situações que vivemos diariamente. Temos de enfrentar todo tipo de armas sem a mínima proteção", comenta um guarda, que pediu para ficar anônimo.
Eles ressaltam, porém, que os índices de roubo, assalto e furto, diminuíram com as rondas realizadas em todo o município.
Citam as portas das escolas como exemplo. Antes existiam brigas e até tráfico de drogas próximos aos educandários.
"Somos elogiados por pais e alunos, que certificaram que os incidentes fazem parte do passado. Mas, para desenvolvermos trabalho mais tranqüilo e preservar as nossas vidas, os coletes são fundamentais", reforça o policial.
Fonte: Espírito Santo de Fato
