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quinta-feira, 31 de março de 2011

Lavagem simbólica, bolo e carabina em protesto de servidores

Os servidores e professores municipais de Curitiba aproveitaram a data de aniversário da Capital para realizar manifestações, ontem, em frente ao Palácio 29 de Março, sede da Prefeitura. Além da manifestação ao longo de todo o dia, eles também esperavam ser recebidos pelo prefeito, mas se surpreenderam com a presença de homens do Grupo de Operações Especiais (GOE) da Guarda Municipal, que estavam armados com carabinas e se colocaram na frente da porta de entrada do prédio.
A presença de arma letal provocou mal estar e indignação. “Nós lamentamos e ficamos extremamente indignados com a falta de respeito com os servidores e professores que estavam lá. O prefeito sabia que estaríamos ali, tanto sabia que colocou o GOE para receber os professores”, disse a vice-presidente do Sindicato dos Servidores no Magistério de Curitiba (Sismmac), Ana Denise Ribas de Oliveira.
O incidente aconteceu pouco depois que os professores e servidores cantaram parabéns e cortaram um bolo lembrando as promessas feitas pela Prefeitura de repor as perdas salarias desde 1999 para os servidores. Uma comissão queria entrar no prédio para saber quem receberia os sindicatos, quando os guardas armados se colocaram em frente à porta. Os servidores começaram a protestar conta a presença dos guardas. Dois minutos depois eles sairam.



“Isso foi para intimidar o movimento. Não fomos recebidos por ninguém, além do GOE. Foi um absurdo. O prefeito está resgatando o 30 de agosto”, completou Ana Denise, lembrando a data em que a Polícia Militar suprimiu violentamente com uma manifestação de professores estaduais em 1988.
Os servidores foram informados que há possibilidade do prefeito Luciano Ducci recebê-los até o dia 6 de abril. Mas ontem à noite, falando ao vivo para uma emissora de TV da Capital, o prefeito disse que a negociação é feita pelas secretarias de Governo e Recursos Humanos, e não confirmou disposição em ter um encontro com os sindicalistas.



Lavagem — A manifestação dos servidores da Capital começou pela manhã. Eles fizeram a lavagem simbólica da rampa de acesso ao prédio. mas não deve parar por ai. Tanto o Sismuc quanto o Sismmac afirmam que vão manter a mobilização até que a Prefeitura negocie ouvindo as reivindicações das categorias. Segundo diretores do Sismuc, nas reuniões que deveria se prestar a negociações, o que ocorre é que eles são comunicados das decisões oficiais, unilateralmente.


Os servidores querem ver cumprida a promessa de reposição das perdas históricas entre 1999 e 2003, que somam cerca de 15%, além de aumento real de 10%. A Prefeitura já disse que só pode oferecer 6,5%. Mas os professores lembram que não é apenas a questão salarial em debate. Além da valorização profissional, apontam o excesso de alunos em sala e aulas nas escolas municipais,  hora-atividade, horas extras e o Plano de Cargos, que ainda estaria em aberto.


Fonte: Bem Paraná
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