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domingo, 27 de março de 2011

Empresário nega recebimento por treinamento de tiro

Cleiton Dias revelou diversos 'erros' em pedidos da prefeitura e garantiu ter tudo documentado. Secretário de Gestão presta depoimento nesta sexta
Divulgação/CML
O empresário Cleiton Severino Dias (direita) esteve acompanhado pelo advogado Benedito de Paula, em depoimento a CEI da Guarda.
O empresário Cleiton Severino Dias, sócio-proprietário da empresa matogrossense Delmondes & Dias, contratada para ministrar o treinamento da Guarda Municipal, negou nesta quinta-feira (24), durante depoimento na Comissão Especial de Inquérito (CEI), da Câmara de Vereadores, que a empresa tenha recebido valores pelo treinamento de tiro que não foi executado. "Nosso contrato era por horas/aula e não por atividade específica. Só não demos o treinamento de tiro porque a prefeitura não forneceu armas, munição, não indicou estande para a prática e também não apresentou as licenças obrigatórias do Exército e da Polícia Federal, conforme previa o contrato. Nossa obrigação era apenas fornecer o instrutor. Estamos esperando por isso até hoje", afirmou.


Acompanhado pelo advogado da empresa, Benedito de Paula, Cleiton Dias afirmou que o contrato inicial previa aulas para quatro turmas com 250 soldados, e que repentinamente a Prefeitura solicitou o treinamento de uma 5ª turma. O empresário esclareceu que a Delmondes realizou o trabalho e recebeu pelo serviço de treinamento e não por aulas de tiro. Ele disse ainda que em razão disso a empresa solicitou um aditivo previsto no contrato, e que este aditivo não foi realizado e o documento sumiu dentro da prefeitura. "Nossa empresa foi massacrada por pessoas da prefeitura sem ter direito à defesa. Se houve algum erro foi por parte deles e não da Delmondes", reclamou o empresário. 


  Cleiton Dias garantiu que até amanhã (25) entregará para a CEI um relatório completo das atividades desenvolvidas e cópias de vários documentos, inclusive de ordem financeira, comprovando suas afirmações. De acordo com ele, a Delmondes não recebeu qualquer documento ou intimação da prefeitura comunicando rescisão de contrato e que, portanto, a empresa ainda mantém vínculo com o município. Cleiton Dias sugeriu que a prefeitura ainda lhe deve valores relativos aos serviços prestados. A esposa e sócia do empresário, Eliane Maria da Silva Delmondes Dias, que também deporia na CEI, justificou ausência por ter sido submetida a uma cirurgia. 


Segundo o presidente da CEI, vereador Jairo Tamura (PSB), o depoimento do empresário trouxe novas informações e os documentos prometidos irão auxiliar bastante no relatório final dos trabalhos. "Conseguimos chegar aos pontos mais polêmicos que tratam do início da Guarda Municipal, mas sempre chegam novas informações. Quanto aos pagamentos ainda não temos todos os documentos em mãos para uma análise objetiva do que ocorreu", afirmou Tamura.
Fonte: Bonde 
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