Sérgio Soares Arruda,.Dist. 7083 da IRBR,Sexagenário, casado, pai de três filhos, do bem, e trabalho por mim e pela Instituição.
Em tempo, quero agradecer ao apoio e prontidão dos irmãos da central (153), ao Insp. Cruz e pela Inspetoria Regional de Vila Prudente, TKS GIGANTE e contem comigo.
Mas alguém tem que fazer alguma coisa...
Estou em férias, mas sou GCM vinte e quatro horas, e infelizmente a instituição acredita que eu estando em férias deixo de ser GCM, portanto estou desarmado, corri um grande risco de morte por esse motivo, vou fazer um breve relato do que aconteceu e espero que esse manifesto caia nas mãos de alguém com poderes e bom senso.
Estou em férias e, portanto desarmado, estava em minha residência precisamente em minha garagem fazendo higienização do meu possante Verona 1990. Percebo que na rua estão passando para cima e para baixo um grupo de “noias”, mas dentre esses elementos tem dois que destoam dos demais porque estão bem vestidos e portando correntes de ouro, relógios, celulares, cabelos bem aparados, etc. Em um dado momento estes dois sentam-se na calçada e ficam por lá, enquanto os demais deixam o local, Continuei com meus afazeres, minha esposa me pede para irmos ao mercado, e assim o fizemos..
Quando retornamos com as compras, vejo que um dos indivíduos esta sentado próximo ao meu portão, desço do possante e dou uma geral em minha residência o individuo sai das proximidades e fica sentado na calçada a uns 30 metros falando ao celular. Fico vendo a movimentação intrigado. Cadê o outro elemento? Mas, minha pergunta não fica no ar por muito tempo, talvez uns 5 minutos, eis que surge o segundo brotando por cima um muro de uns quatro metros de altura o muro da minha vizinha da frente.
Caros amigos, neste momento esqueci que estava desarmado e abordei o elemento fazendo movimentos como se tivesse armado.
Graças a Deus, os elementos não portavam arma. Graças a Deus, que o 1º que havia avisado pelo celular para 2º para abortar a missão “vazou” e o segundo ficou “melindrado”.
O abordado, esta em Liberdade Assistida, com um curriculum respeitável (155, 157 etc).
As testemunhas ligaram para 190, enquanto me ocupava em dominar um elemento de 1,85m de altura com o vigor de seus bem tratados 17 aninhos e eu com meu sexagenário físico...
Depois de conseguir o domínio psicológico do dito cujo, e cansar de esperar pelo apoio da PM, uns 15 minutos, liguei para o 153 que com muita prontidão tomou providências e a nossa cavalaria chegou com brevidade, causando uma ótima impressão, com nem mais nem menos do que 10 VTRS azuis e branco.
Bem o BO., está anexo...
Gente o que não pode é um guarda civil que gosta de trabalhar que quer honrar a sua Instituição que é GCM vinte e quatro horas (não escrevi policia vinte e quatro horas) ficar a mercê dos malas, porque nossa Instituição acha que os malas também saem de férias, MALA NÃO FICA EM FÉRIAS.
Graças a Deus, estou vivo, porque se fosse uma outra situação talvez não estaria me manifestando hoje.
Por favor, alguém que tenha poder faça alguma coisa, NÃO ESTA CERTO DESARMAR O “POLICIAL” EM FÉRIAS...
Punam quem erra, mas não tirem meu direito de estar vivo, de ser 24 horas o que sou... um GCM.
Pelo menos liberem o porte de arma particular.
