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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Viatura da Guarda Municipal pode ter desfibrilador

RESENDE
As viaturas da Guarda Municipal poderão ser equipadas com desfibriladores, equipamento de emissão de ondas elétricas utilizadas para reanimar pacientes vítimas de paralisação cardiorespiratória. O estudo de viabilidade para a iniciativa foi proposto pelo vereador Carlos Santa Rita (PSDB), embasado em estudos que mostram que pelo menos 50 mil brasileiros poderiam ser salvos com uso do desfilibrador e especialistas em ressuscitação.
“De acordo com o médico Sérgio Timerman, membro do Comitê Internacional de Emergência e um dos diretores do InCor do Hospital das Clínicas de São Paulo, o desfibrilador aliado a um bom treinamento pode salvar a metade das pessoas que morrem em função de um ataque cardíaco ou morte súbita”, justifica o vereador.
Santa Rita destaca que o médico vem trabalhando pela popularização dos procedimentos básicos de emergência em casos de “morte súbita” defendendo também que o acesso público ao desfibrilador é uma tendência mundial já adotada por algumas cidades e empresas. Nos Estados Unidos 450 mil pessoas morrem a cada ano por “morte súbita”.
Na Europa, esse número chega a 500 mil, enquanto no Brasil estima-se estar perto dos 200 mil, com um ataque cardíaco maciço por minuto, sendo que, em 95% dos casos, a vítima morre antes de chegar a uma unidade de saúde. “Quem teve uma parada cardiorespiratória por morte súbita ou devido a outros problemas perde, a cada minuto, 10% de chances de sobreviver”, frisa Santa Rita.
Um projeto de lei que está em tramitação no Senado, se aprovado, tornará obrigatório a existência de desfibriladores cardíacos externos semi-automáticos em estações rodoviárias e ferroviárias, portos, aeroportos, centros comerciais, estádios e ginásios esportivos, hotéis, templos e outros locais com aglomeração ou circulação de pessoas igual ou superior a duas mil por dia, sedes de eventos de qualquer natureza cuja previsão de concentração ou circulação de pessoas seja igual ou superior a duas mil pessoas por dia, trens, metrôs, aeronaves e embarcações com capacidade igual ou superior a 100 passageiros, além de ambulâncias e viaturas de resgate, policiais e de bombeiros. Também será obrigatória a presença de pessoa, com ou sem treinamento clinico, designada e treinada para o uso do desfibrilador e para a realização de outros procedimentos práticos auxiliares envolvidos na técnica de ressuscitação cardiopulmonar, nos locais previstos. “No caso de Resende vale destacar que, em grande parte das ocorrências, a Guarda Municipal é uma das primeiras instituições a serem acionadas e chegarem ao local do fato. A presença de um aparelho desfibrilador, pelo exposto acima, pode significar a diferença entre a vida e a morte”, conclui.
Fonte: A Voz da Cidade
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