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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Unesp de RC tem parceria com a PM e a GCM

 

A entrada da polícia nos campi das universidades públicas sempre foi alvo de intensa polêmica. O assunto voltou à tona no dia 27 de outubro, quando os alunos da USP (Universidade de São Paulo) entraram em confronto com a Polícia Militar por causa da detenção de três estudantes que foram flagrados com maconha. Após a confusão, um grupo invadiu o prédio administrativo da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Na última quarta-feira (2), os alunos invadiram o prédio da reitoria, onde estão acampados. Os estudantes pedem o fim do convênio entre a PM e a USP para o patrulhamento do campus em vigor desde setembro de 2010.

Alunos de outros campi da USP, bem como de outras universidades, têm acompanhado o problema. André Funari, aluno da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Rio Claro, questiona quais são as causas do crescimento da violência e pergunta se aumentar o efetivo da polícia irá resolver o problema, que pode ter origem na desigualdade social.

Funari conta que dentro do campus da Unesp não acontecem assaltos e estupros. "Os assaltos, inclusive com armas de fogo, e outras ocorrências ocorrem dos muros para fora da universidade", comenta. Segundo ele, são problema da sociedade. "A polícia, que é pública, deve atuar mais dentro da universidade? Para proteger quem?", indaga.

O estudante conta ainda que os alunos estão se mobilizando desde o início do ano, com a realização de debates, discussões e assembleias, para discutir o melhor caminho para a segurança. "Temos nossa opinião e gostaríamos que ela fosse ouvida", declara.

Na Unesp de Rio Claro, a polícia, bem como a Guarda Civil Municipal, têm livre entrada no campus da universidade. “O nosso relacionamento com a PM é de parceria. Tanto a PM quanto a GM têm nos ajudado, fazendo rondas diárias no campus”, relata Antônio Carlos Simões Pião, diretor do IGCE (Instituto de Geociências e Ciências Exatas). “O campus é aberto para toda a comunidade, inclusive para a polícia”, diz.

Segundo ele, como o campus tem extensão muito grande, é preciso contar com o apoio de todos para garantir a segurança. Sozinha, a universidade não consegue. Mesmo porque, explica Pião, os policiais são preparados para esse tipo de segurança. Já os vigilantes da universidade visam à segurança patrimonial. “A presença da polícia no campus inibe a ação dos bandidos”, comenta.

Fonte: Jornal Cidade
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