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sábado, 12 de novembro de 2011

Após depoimentos, comissão pedirá fotos de acusado de abuso à corporação

Créditos: Vanessa Rodrigues
Assédio também era praticado por uma guarda

A Comissão Especial de Inquérito (CEI) que investiga supostos casos de assédios sexual e moral na Guarda Municipal (GM) de Santos requisitará à Prefeitura fotos originais do acusado, um inspetor da corporação, que estavam armazenadas em um computador do Canil da Guarda. Nas imagens, ele surge exibindo réplicas de armas, proibidas para uso na GM, dentro do local. Os denunciantes afirmam que ele as utilizava para agredi-los.

Os primeiros depoimentos da CEI foram prestados nesta terça-feira, na Câmara. Os guardas municipais José Roberto Laurindo dos Santos e Daniel Lopes Cubells confirmaram aos vereadores tudo o que haviam dito à Corregedoria da Secretaria Municipal de Segurança em julho: que eram vítimas de assédio moral, abuso de poder e violência física, cometidos com armas de airsoft (simulacro de armamento com balas de borracha e plástico).

Quando o presidente da CEI, vereador Reinaldo Martins (PT), exibiu aos GMs uma cópia de foto com o investigado segurando uma réplica de fuzil AK-47, eles reconheceram tanto o inspetor quanto o armamento. 

A vereadora Cassandra Maroni (PT), que não integra a comissão, requisitou que a Prefeitura envie ao Legislativo todas as fotos originais encontradas no computador, que era usado pelo inspetor no canil.

Os guardas disseram que o inspetor armazenava as armas dentro do canil e só as retirava quando havia visita de algum superior hierárquico. 

Os integrantes da GM informaram, ainda, que o assédio moral também era praticado por uma guarda, segundo eles, protegida do inspetor. Na ausência dele, o tratamento agressivo era repetido por ela. 

Outra declaração que causou estranheza aos parlamentares foi a de que o inspetor acumulava o cargo de coordenador da GM na Zona Noroeste e na região da Praia. 

Assédio sexual

Os dois guardas ouvidos pela CEI declararam não saber do suposto assédio sexual do inspetor a uma guardiã-cidadã, segundo ela ocorrido em outubro do ano passado.

Somente após a ida do grupo de cinco GMs à Corregedoria, ela teve coragem de se manifestar.
Fonte: Jornal A tribuna
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