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quarta-feira, 27 de julho de 2011

São Caetano projeta criação de 'quarteirão' da segurança

A Prefeitura de São Caetano planeja estabelecer o quarteirão da segurança no bairro Santa Paula. O objetivo é ampliar as atuais instalações da Polícia Militar, da Guarda Civil Municipal e das centrais de monitoramento eletrônico e de atendimento do Same (Serviço de Atendimento ao Munícipe em Emergência), localizadas em prédios vizinhos.
Para concretizar o projeto, será necessário desapropriar os imóveis que circundam o complexo - a maioria comércios -, no quadrilátero formado pela Avenida Goiás e ruas Quintino Bocaiúva, Aurélia e Machado de Assis.
Doze propriedades foram declaradas de utilidade pública - o primeiro passo para desapropriações. A medida congela a expansão imobiliária no local e garante a viabilidade do processo. Apesar de ter publicado oficialmente ontem a decisão, a Prefeitura não deu detalhes do projeto.
A administração, no entanto, adiantou que o objetivo é instalar a Central de Gerenciamento de Emergências, inaugurada em abril e alocada no prédio da Polícia Militar, em espaço a ser construído no futuro quarteirão. Além disso, o imóvel ocupado pela corporação, que pertence ao município, será doado ao Estado.
SUSTO
Proprietários e funcionários de imóveis na quadra vizinha à 3ª Companhia do 6º Batalhão da Polícia Militar foram pegos de surpresa. Moradora de uma residência há 55 anos na Avenida Goiás, a aposentada Emília Tomas Peres, 66 anos, disse que só soube da intenção da Prefeitura pela equipe do Diário. "Ninguém veio aqui nos comunicar de nada. Estamos apreensivos, pois não sabemos o que será feito aqui e nem se vamos ter de nos mudar para outro endereço".
Na opinião da moradora, a Prefeitura deveria ter comunicado a vizinhança antes de emitir o decreto. "Aqui do lado tem o posto de gasolina, que foi vendido recentemente. Se a pessoa que comprou soubesse disso, provavelmente não teria fechado negócio." O posto que a aposentada faz referência fica na esquina da Goiás com a Rua Quintino Bocaiúva. Atualmente, o estabelecimento está fechado e passa por reformas.
Para Manoel de Souza, 50, que trabalha em um bar na avenida, o principal problema é ter de abandonar o ponto onde o comércio está estabelecido há 17 anos. "Aqui estamos bem localizados, de frente para a fábrica da GM. Vai ser complicado emplacar em outro lugar, mas não posso fazer nada", lamentou. Souza afirmou que também não foi comunicado sobre o decreto.

Fonte: Diário do Grande ABC
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