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terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Delegado ouve testemunhas

As diligências para prender o acusado de matar o soldado do Esquadrão da Polícia Montada Francisco de Assis Gomes, 39, na tarde de sexta-feira passada, no Golandim, continuam. A polícia espera desvendar o crime ainda esta semana. As investigações estão aceleradas. Ontem, prestou depoimento na Delegacia de São Gonçalo do Amarante, uma das principais testemunhas do crime. O guarda municipal Duclerc Cosme Neto, 41 estava no local quando o soldado foi executado com um tiro na testa. De acordo com Duclerc, o PM foi morto porque procurava um suposto assaltante. “Ele queria de volta o dinheiro que o rapaz havia furtado de “Ninha” (namorada de Gomes)”.Duclerc explica que um dia antes do crime, “Ninha” pediu para o soldado R$ 10. “De posse do dinheiro, ela saiu para comprar uma pedra de crack. Na volta, teria sido furtada. O bandido roubou os R$ 5. Foi o suficiente para Gomes ficar revoltado”.Segundo o guarda municipal, na sexta-feira (18), ele e o soldado foram até uma agência bancária receber a segunda parcela do décimo terceiro. “Depois disso nos separamos. Gomes decidiu ir beber em um bar. Mais tarde, ele me ligou e disse que queria o dinheiro roubado de volta”. Duclerc lembra: “Ele dizia: “Roubou R$5, agora quero R$ 50. Estava bêbado e armado com um revólver calibre 38. Não sei se usava uma pistola também. Não tenho conhecimento desta outra arma”. Diante da situação, o guarda decidiu ir ao encontro do amigo. “Ele estava de bicicleta e eu de moto. Fomos até à residência dele (Gomes) que abriu a porta e deixou Ninha sair. “Às vezes, ele deixava ela trancada em casa e levava a chave no bolso. “Ninha” usava drogas. Acho que era uma maneira de evitar que ela se drogasse”.Segundo o depoimento, Gomes saiu à procura do suposto assaltante, em uma bicicleta. Duclerc pilotava uma moto e “Ninha” estava na garupa. “Ela havia dito para o namorado (Gomes) o nome do bandido. O soldado procurava a casa dele, pelas ruas do Golandim até que encontrou dois rapazes sentados na calçada da rua Maurício Fernandes. “Ele sacou a arma e efetuou um disparo. A garota gritou dizendo que não havia sido aqueles rapazes”Apesar do tiro, os rapazes não foram feridos. Na rua Ayrton Senna, o soldado parou na frente de uma casa onde estavam várias pessoas bebendo. Lá, Gomes teria perguntado pelo suposto bandido. “Só ouvi um disparo. Quando olhei para trás, Gomes havia tombado”, detalha e continua: “Eu parei a moto alguns metros à frente dele. Quando vi meu amigo caído no chão, liguei a moto. “Ninha” subiu na garupa e fomos embora”. No depoimento, Duclerc contou que parou em uma cigarreira para beber e “Ninha”, sem destino, pegou um alternativo. “Em seguida, soube que Gomes estava morto”. O guarda municipal afirmou que não conseguiu visualizar quem matou o soldado. Policiais da Delegacia de São Gonçalo do Amarante estão à procura da mulher que namorava o soldado. De acordo com Duclerc, a jovem que teria no máximo 22 anos era conhecida por dois apelidos “Ninha” ou “Cachorra”. Com o depoimento da garota será possível confrontar as informações e verificar se o guarda fala a verdade.
Fonte:tribunadonorte.com.br
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