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quinta-feira, 24 de junho de 2010

Não temos nada contra o Zerlotti, diz comandante da GM

Há um ano e meio no comando da GM, Machado deixa o cargo nesta quarta-feira. -Foto:André Bento/AgoraMS
Comandante Machado diz ter prestado bons serviços à corporação e sair de cabeça erguidaHá um ano e meio a frente da Guarda Municipal, o inspetor Divaldo Machado Menezes é o primeiro comandante próprio da instituição. Prestes a deixar o cargo nesta quarta-feira (23), contudo, Machado deixou claro que acata a decisão do executivo e que não tem nada contra o major Zerlotti.Desde a semana passada, quando surgiram os rumores quanto a troca de comando na GM, membros da corporação, ligados ao Sindicato dos Guardas Municipais de Dourados (Singmd), protestam e ameaçam até mesmo se aquartelar.Os guardas municipais se queixam de que o fim do comando próprio implica perda de autonomia. Segundo o presidente do Singmd, Nivaldo Gamarra, “ter um comandante de dentro da própria instituição é uma vontade antiga dentro do grupo” que foi conquistada e não pode ser perdida. SubstituiçãoO substituto de Machado é o major da Polícia Militar Tonny Audry Lima Zerlotti, que estava destacado no município de Glória de Dourados e foi cedido pelo Governo do Estado, a pedido do prefeito Ari Artuzi, à cidade de Dourados.Divaldo MachadoNa Guarda Municipal desde 1996, o inspetor Divaldo Machado Menezes tem a função de comandante há um ano e meio. Aos 38 anos de idade, com 14 de GM, acredita ter prestado bons serviços à corporação. De acordo com o comandante, após um discurso realizado ontem a tarde, onde expôs e avaliou suas ações frente a corporação, foi aplaudido em pé pelo grupo. “Até pelas manifestações, acredito ter feito um bom trabalho. Saio de cabeça erguida”, afirmou.Em meio a movimentação do grupo ligado ao sindicato, que protesta por sua saída, Machado esclarece que acata a decisão do executivo municipal. Segundo ele, embora os rumores de sua substituição tenham iniciado na semana passada, o comunicado oficial chegou ontem, às 16h.“As manifestações não partem do comando, partem do sindicato. Não estou participando das reuniões”, explica. Machado faz questão de deixar claro também que “os guardas não têm nada contra o Zerlotti. A Guarda entende que tem que ser alguém da corporação”.SubcomandoEm relação a outro cargo que possa ocupar, o comandante da GM informou que “não foi combinado nada de outro cargo”. Entretanto, disse que lhe foi oferecido o subcomando da corporação. Machado afirmou não ter aceitado.Segundo ele, a recusa em aceitar o cargo oferecido pelo secretário de Governo Eleandro Passaia, é por uma questão ética. “Eu entendo que o comandante é quem tem de escolher. É um cargo de confiança dele”, alegou.PrefeitoQuanto a decisão do prefeito Ari Artuzi, Machado disse apenas que “o comando é um cargo de confiança do prefeito” e não acredita que a decisão de substituí-lo possa ser revogada.
Fonte: por André Bento, do AgoraMS.
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