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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Além de multar, Guarda Municipal terá arma de fogo em BH

Escrito por Vanessa Lamounier
Estado de Minas (Portal Uai)
Além de multar, Guarda Municipal terá arma de fogo em BH
Além de voltar a multar em BH em 1º de fevereiro, homens da Guarda Municipal poderão andar armados. Revólveres já foram comprados e autorização depende do aval da Polícia Federal
Pedro Rocha Franco - Estado de Minas
Intenção da PBH é que agentes (de boné) atuem com a Polícia Militar e fiscais da BHTrans para coibir abusos de motoristas infratores
A partir de 1º de fevereiro, a Guarda Municipal volta a fiscalizar o tráfego de Belo Horizonte. Os 120 agentes de trânsito serão recolhidos das funções que exercem atualmente na próxima semana e passarão por curso de reciclagem entre 25 e 29 de janeiro, antes de terem de volta caneta, bloquinho e apito. Eles autuaram motoristas infratores por apenas cinco dias, em outubro, até serem proibidos pela Justiça. Nos próximos meses, os guardas devem ser autorizados também a andar com armas de fogo. Resta apenas que a Polícia Federal aprove documentação encaminhada pela Secretaria Municipal de Segurança Patrimonial e Urbana.
Os guardas municipais vão atuar, provavelmente, em conjunto com os policiais do Batalhão de Trânsito e os agentes da BHTrans – esses últimos, proibidos de multar por decisão do Superior Tribunal de Justiça. O anúncio foi feito ontem em reunião entre o prefeito Marcio Lacerda (PSB), o secretário municipal de Segurança Urbana e Patrimonial, coronel Genedempsey Bicalho, o diretor-presidente da BHTrans, Ramon Victor César, e o procurador-geral do município, Marco Antônio de Rezende Teixeira, depois de a Corte Superior do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) ter entendido na quarta-feira que os guardas podem fiscalizar o trânsito da cidade. “Eles devem atuar principalmente no Centro, mas também nas regionais Venda Nova e Barreiro”, explica Genedempsey.
Depois do empate de 12 a 12 na votação dos desembargadores, o presidente do TJMG, desembargador Sérgio Rezende, deu voto de minerva favorável ao retorno da Guarda às ruas. Apesar de o acórdão da reunião ainda não ter sido publicado, o entendimento do procurador-geral do município é que não é preciso esperar. Com isso, os agentes devem passar por curso de reciclagem por terem desempenhado outras funções por quase quatro meses. Nos cinco dias de treinamento, eles terão aulas teóricas e práticas com professores da BHTrans e da Polícia Militar. “Também devem ser definidas as atividades e o posicionamento dos agentes”, explica o secretário de Segurança Urbana e Patrimonial.
Reforço
Nos próximos meses, o efetivo do trânsito será reforçado. A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) espera o Tribunal de Contas do Estado analisar edital para contratação de 600 agentes antes de republicá-lo. No ano que vem, está prevista a chamada para mais 600 homens. Atualmente, a Guarda atua com efetivo de 1,9 mil pessoas e a legislação prevê limite de 3 mil servidores. Quantos desses servirão no trânsito será definido posteriormente.
A intenção da PBH é que os três órgãos atuem no trânsito de BH. Mas a definição ainda deve demorar. O processo envolvendo a BHTrans deve sair somente em fevereiro e, depois, seguir para o Supremo Tribunal Federal (STF). Mesmo destino que deve ter o caso da Guarda, já que o Ministério Público Estadual pretende interpor recurso sobre a decisão do TJ desta semana. Desde a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de proibir a BHTrans de multar, os chumbinhos têm trabalho somente na operação, engenharia e controle de tráfego, explica o diretor-presidente da empresa, Ramon Victor César. “As funções são as mesmas, exceto a autuação. Mas a PBH vai tentar restabelecer o papel que é próprio da BHTrans”, afirma.
Sobre a possibilidade de os guardas municipais usarem armas de fogo, depende de a Polícia Federal aprovar os comprovantes encaminhados pela Secretaria Municipal de Segurança Urbana e Patrimonial. Vários revólveres foram comprados, no mandato do prefeito Fernando Pimentel (PT). “São mais de 10 pré-requisitos que devem cumpridos”, explica o coronel Genedempsey. Depois da autorização, os guardas escolhidos para usar o armamento serão treinados devidamente. Segundo o secretário, não serão todos os que terão o direito de usar as armas. Parte da tropa vai usar armas não-letais.
Extraido de: aspra.org.br
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