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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Agentes da Guarda Municipal de Vitória cruzam os braços nesta quinta-feira

Os agentes da Guarda Municipal de Vitória cruzaram os braços na manhã desta quinta-feira (7). O protesto é contra a decisão da prefeitura de não permitir armas para os agentes de trânsito da categoria. A paralisação envolve tanto os agentes de trânsito, como os comunitários. Segundo a gerência da Guarda Municipal, apenas três viaturas estão nas ruas de Vitória. Os guardas municipais decidem em assembleia, ainda na manhã desta quinta-feira (7), se farão protesto na cidade.

Nesta quarta-feira (6) o secretário municipal de Segurança Urbana, João José Barbosa Sana, informou que os agentes de trânsito têm funções e características de serviço diferentes dos agentes comunitários, e que arma de fogo não está entre os instrumentos inerentes ao trabalho no trânsito.

"O entendimento da administração é de que o agente de trânsito deve saber se relacionar, deve conhecer muito bem o Código de Trânsito para desempenhar bem as suas funções de orientar, educar e fiscalizar o trânsito, e o uso da arma não faz parte disso", observa João Sana.

Por outro lado, o presidente do Sindicato dos Agentes de Trânsito e Guardas Municipais do Espírito Santo (Sigmates), Eromildo Cruz - que é agente de trânsito -, discorda, e diz que a Guarda Municipal precisa ser tratada de modo igual.

"As discussões de todas as situações deveriam se dar integrando a Guarda. Não dividindo, separando. Quando vão para a corregedoria por algum motivo ou quando a prefeitura recebe recursos do governo federal, todos são guardas. Então, porque não é dado o mesmo tratamento no caso da arma?", questiona o representante da categoria.

No último dia 31, a prefeitura autorizou o porte de arma particular para o agente comunitário de segurança - que já usa arma em serviço. O agente também terá autorização para se manter com a arma da instituição fora de serviço. Essas eram reivindicações antigas dos agentes comunitários. Os agentes de trânsito nunca tiveram autorização para usarem armas, mas reivindicam o direito ao uso da mesma forma dos agentes comunitários.

Por conta dessa diferença, e reivindicando outras questões referentes a remuneração, os agentes optaram pela greve por tempo indeterminado.

O secretário disse que está mobilizando as chefias e gerências da Guarda para conversarem com os agentes para tentar convencê-los a mudar de ideia. Ontem a tarde, Sana esteve na secretaria, inclusive atendeu pessoalmente o telefone fixo do gabinete, mas disse que não foi procurado pelos representantes dos agentes para tratar do assunto.

Prefeitura pede reforço na segurança

A prefeitura pediu apoio da Secretaria Estadual de Segurança e ao 1º Batalhão da PM para o reforço na segurança da capital, na ausência dos Guardas Municipais. O secretário de Segurança Urbana, João Sana, disse que respeita o direito de os agentes reivindicarem direitos, mas considera a greve inoportuna. "Temos Cruzeiro chegando amanhã (hoje) a Vitória e uma série de eventos na cidade, e estamos trabalhando para que a população permaneça em segurança, e pedimos apoio às instituições".
(Com informações de Geraldo Nascimento, do Jornal A Gazeta)
Fonte:gazetaonline
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