Em vista disso, este pai vem auxiliando os policiais através de denúncias que envolvam a criminalidade no município
Um homem que diz ter tido seu filho viciado pelo “crack” e que sua vida estaria destruída, passou a ajudar a Polícia Civil de Cambará, para que outras famílias não sofressem também. Em vista disso, este pai vem auxiliando os policiais através de denúncias que envolvam a criminalidade no município.
Sendo assim, após várias denúncias deste pai, no exercício de combater o tráfico de drogas, policiais civis iniciaram uma operação de observação a uma casa bastante visada no Bairro Rotary de Cambará, já que grande parte da família (pai, sobrinhos, genros, neto) cumpre pena por diversos crimes.
As denúncias davam ciência que Gessi de Souza, 54 anos de idade e sua filha Franciele de Souza, 24, ambas moradoras na Rua da Amizade, nº115, estariam envolvidas no tráfico de drogas. Segundo denunciante, mãe e filha vendiam “crack” na porta de casa, mas de forma bastante dissimulada, com auxílio de olheiros, o que dificultaria em muito qualquer ação policial.
Na madrugada de sábado (18), por volta das 0h10, os investigadores Boaventura e Batista, com auxílio da Guarda Municipal, através do soldado Filho, após vários dias de monitoramento, em uma ação bem sucedida, conseguiram abordar Gessi e Franciele nas proximidades de uma escola municipal do bairro Rotary.
Durante abordagem, foi encontrado nas mãos de Gessi um invólucro amarelo contendo em seu interior quarenta pedras de “crack”, prontas para venda. Na chegada dos policiais, Gessi tentou jogar o pequeno embrulho, mas foi impedida pelo Investigador Boaventura.
Mãe e filha foram detidas e conduzidas no interior da viatura policial até a delegacia de Cambará, para os devidos procedimentos.
Na chegada a delegacia, ao descerem do carro, o investigador Batista notou que Franciele havia dispensado algo no banco do carro. O agente policial rapidamente solicitou para que o Guarda Municipal, soldado Filho, vistoriasse os bancos do veículo, sendo localizados dois potes de plásticos, contendo em um deles 65 pedras de crack e no outro, 95 pedras da mesma droga.
Pelo fato de serem mulheres, foi requisitada a presença da investigadora Cristina, para realizar busca minuciosa nas duas. Durante as revista foi encontrado em posse de Franciele mais uma cápsula contendo crack, totalizando assim duzentas pedras da droga e uma cápsula.
Ao ser apresentado os fatos ao delegado Acilto Damian Preve, este confirmou o tráfico e a voz de prisão dos policiais. Detalhe, Gessi é diabética e disse que não poderia ficar presa, já Franciele é mãe de quatro crianças e estaria amamentando uma criança de quatro meses e o atual convivente de moça, vulgo “Robocop”, também está preso na cadeia de Cambará, por tráfico.
Curioso salientar ainda que um ex-companheiro de Franciele, num passado remoto, fora executado em um possível acerto de contas deixando órfãos seus filhos.
A grande quantidade da droga em posse das mulheres surpreendeu os policiais e assustou a população da pequena cidade do Norte Pioneiro. O histórico familiar das acusadas de prisões é intrigante, que agora conta com seis membros da família presos só em Cambará, até o neto de Gessi, está preso!!!!
A ação da Polícia Civil vem seguindo a metodologia do delegado titular, Amir Salmen e seguida pelo delegado substituto Acilto, que consiste em trabalhar em parceria com a comunidade local e agir com persistência nas investigações.
Fonte: Informe Policial
