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sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Catanduva SP - Conselho Tutelar realiza operação



O Conselho Tutelar de Catanduva, em parceria com a Guarda Civil Municipal e Delegacia de Investigações Gerais (GCM), realizou uma operação especial na tarde de ontem.

Intitulada “Operação Valquíria”, a ação teve como objetivo tirar adolescentes das ruas, as quais estariam se prostituindo e fazendo uso de entorpecentes.

De acordo com o conselheiro tutelar Marcelo Ono, as adolescentes procuradas pelo CT já foram encaminhadas para casas terapêuticas por várias vezes, mas saíram e continuaram na mesma situação anterior, o que deixa as autoridades preocupadas.

“Essas meninas flagradas serão direcionadas às clínicas, que realmente se recuperem. É um risco de vida para elas e também à população, devido à agressividade dessas pessoas”.

Ele ainda afirma que não são muitos casos, mas os poucos são preocupantes. “Isso se torna um ciclo, pois elas são atendidas e encaminhadas várias vezes às clínicas, mas acabam saindo. O Conselho Tutelar tem feito de tudo para resolver esse problema e infelizmente essas jovens voltam para a rua, prostituição e uso de drogas”.

No final da tarde o Conselho Tutelar informou que uma pessoa foi abordada e levada ao CT, mas ao analisar o prontuário foi verificado que a jovem havia completado 18 anos no mês passado. “Mesmo assim a família foi avisada”.

Além disso, a polícia também apreendeu uma faca de cozinha e um cachimbo.

PROBLEMA

O Conselho Tutelar passa por algumas dificuldades há algum tempo, como a falta de um conselheiro.

De acordo com o conselheiro Evandro Seminatti o trabalho era feito entre cinco conselheiros e um deles está de licença. Além disso, o único suplente não teria aceitado o cargo.

“Nesta gestão que estamos, a eleição foram realizadas entre seis candidatos. Cinco foram eleitos e um ficou como suplente. A eleição deveria ser feita com 10 candidatos, é uma norma do Conanda (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente) e agora nossa gestão fica prejudicada com isso”.

O conselheiro Raphael Meneguesso conta que o correto seria realizar outra eleição para nomear o suplente. “O trabalho dos conselheiros duplicou, pois aumentou a carga horária, número de plantões e atendimentos”.

E ainda ressalta que o atendimento tem crescido cada vez mais e o Conselho Tutelar não tem apoio de outros órgãos. “O Conselho Municipal da Criança e do Adolescente deveria criar políticas públicas para atender as crianças e adolescentes. Temos vários problemas, mas precisamos que tudo seja executado para resolvê-los”.
Fonte:O Regional Online
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