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domingo, 17 de fevereiro de 2013

Policiais Militares são presos por abandono de posto em São José


Dois policiais militares estão presos desde a noite da última quinta-feira no 7º Batalhão da PM por terem sido flagrados em atuação fora da área de serviço atribuída a eles naquela noite, em São José. O caso só veio à tona neste sábado, segundo dia de prisão da dupla. No lugar de Barreiros, onde deveriam estar circulando, os dois soldados foram vistos em frente a uma casa de prostituição no Bairro Praia Comprida, próximo ao Hospital Regional de São José.

Conforme a versão dada pelos policiais, eles teriam sido chamados ao local por uma pessoa conhecida que ligou para o telefone celular de um deles - após não conseguir contato com a emergência do Copom - para comunicar a presença de um suspeito armado no estabelecimento. 
A dupla, então, teria ido até lá e revistado todos os frequentadores. Ao sair de dentro da casa, para efetuar o Boletim de Ocorrência, teria sido flagrada por um major de Florianópolis que passava pelo local e teria estranhado a presença e comportamento de ambos no local.
A prisão em flagrante ocorreu minutos após, na sede do 7º BPM. De acordo com a assessoria de comunicação da PM, o major entendeu que ambos estavam em desvio de posto, mesmo que estivessem em serviço dentro da área de atuação do Batalhão. Desde então, os dois seguem detidos no 7º BPM.
Ainda na noite deste sábado, o advogado dos agentes pretende entrar com mais um habeas corpus para pedir a libertação da dupla - o terceiro desde a noite da prisão. Na primeira vez, ainda na tarde de sexta, o pedido não chegou ao conhecimento do juiz em tempo hábil. Na segunda, na manhã deste sábado, a juíza de plantão entendeu que o caso não era de urgência e poderia esperar o retorno das atividades da Justiça Militar, considerando que já havia um pedido de habeas corpus em andamento.
Agora, um novo procedimento será enviado direto ao Tribunal de Justiça, para ser avaliado pelo desembargador plantonista. Se forem libertados, poderão voltar a trabalhar imediatamente. Se permanecerem presos, seguirão assim ao menos até quarta-feira, quando a Justiça Militar deverá avaliar o caso.
- Eles estão presos como criminosos, em uma fase de alerta para o nosso Estado. São dois policiais a menos na rua. Havia mesmo a necessidade de prisão? Não bastaria, apenas, uma investigação interna e uma punição menor? - questiona o advogado dos PMS presos, Elias Novais Pereira.

Além da pena criminal, os dois PMs também serão alvo de um inquérito policial militar.
Fonte:http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/sc
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