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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013


PMs socorrem colega e violam norma


Caso aconteceu em Sumaré; policial foi atingido por um disparo no peito e socorrido por uma viatura da corporação

Depois de 50 dias do início da aplicação de uma resolução da Secretaria de Segurança Pública do Estado que impede policiais militares de socorrerem vítimas de crimes ou pessoas envolvidas em confrontos, foi registrado um caso em que a medida precisou ser descumprida na RPT (Região do Polo Têxtil). Em vigor desde 8 de janeiro, após edição no Diário Oficial do Estado, a mudança é considerada pela pasta responsável como importante para preservar a saúde das vítimas e os locais de crime para realização de perícia e investigações. A resolução prevê que somente os serviços médicos de emergência realizem o resgate.

Na noite do último dia 28 de janeiro, um policial militar à paisana foi resgatado por colegas da corporação em uma viatura depois de ter sido atingido por um disparo no peito em uma troca de tiros com um rapaz não identificado, em uma lanchonete localizada na Avenida Emílio Bosco, no Jardim Santa Clara, em Sumaré. No boletim de ocorrência, os policiais que atenderam a ocorrência relataram que nenhuma pessoa que estava na lanchonete acionou o socorro. A vítima foi levada ao Hospital Estadual de Sumaré.

A reportagem do LIBERAL entrou em contato com a Polícia Militar do Estado, por meio da assessoria de imprensa, na última sexta-feira, para questionar a atuação em casos dessa natureza na região. Foi solicitado o encaminhamento do pedido ao 48º batalhão, que abrange as cidades de Hortolândia e Nova Odessa, além de Sumaré, mas não houve retorno até ontem. A comunicação social do batalhão também foi procurada por telefone, mas também não houve retorno.

Na região do 19º batalhão, que engloba duas cidades da RPT (Região do Polo Têxtil), Americana e Santa Bárbara d'Oeste, a capitã Adriana Rédua, chefe da comunicação social, informou que os policias foram orientados ao cumprimento da resolução e acrescentou que "até o momento não houve casos em que a medida não pôde ser cumprida, mesmo porque este tratamento já vinha sendo dado na maioria das vezes, pois a espera era justificada pela ação de uma equipe especializada em reanimação cardiorrespiratória, imobilizações para evitar traumas na coluna, difícil acesso e tratamento de hemorragias".

Em nota, o secretário de Segurança Pública do Estado, Fernando Grella Vieira, considerou que "é importante que as vítimas de agressões e crimes, bem como aquelas envolvidas em confrontos com a polícia, tenham acesso a serviços de socorro especializados", além de frisar que "os locais sejam preservados para que a Polícia Civil chegue com mais eficiência à autoria e motivação de crimes".

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