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quinta-feira, 13 de junho de 2013

Vídeo flagra momento em que repórter é agredido por grupo de policiais durante protesto em SP

 R7, com Estadão Conteúdo

Um vídeo, que está circulando na internet, mostra um jovem sendo agredido a golpes de cassetete por um grupo de policiais militares, momentos antes de ser preso. O episódio teria ocorrido durante a manifestação contra o aumento da tarifa dos transportes públicos em São Paulo, na terça-feira (11). De acordo com o Portal do Aprendiz, o rapaz detido é o jornalista Pedro Nogueira, 27 anos , que trabalha no portal [veja vídeo abaixo].
A prisão do profissional foi contestada pela Associação Cidade Escola Aprendiz, que mantém o site na internet. De acordo com a associação, Nogueira trabalhava durante os protestos. Em nota, a entidade afirmou que ele foi preso "errônea e injustamente".
Em nota, a SSP (Secretaria de Segurança Pública) afirmou que Pedro Ribeiro Nogueira foi autuado em flagrante na noite de quarta-feira pelo 78º Distrito Policial por formação de quadrilha, dano contra o patrimônio público e incêndio criminoso. A secretaria disse que "o delegado que elaborou o flagrante considerou que Nogueira teve participação ativa nos protestos e atos de vandalismo registrados na capital" e ainda que "a convicção jurídica do delegado se baseia em depoimentos de policiais que avistaram o rapaz danificando uma viatura e uma guarita policial".
Pelas redes sociais, e-mails e via celular, foi articulada uma “vigília pacífica” no fim da tarde desta quarta-feira (12), pela libertação dos manifestantes detidos. O ato estava programado para acontecer em frente à 2ª Distrito Policial, na rua Jaraguá, no Bom Retiro, região central da cidade.
No texto, divulgado na web, os organizadores criticaram o que chamam de “brutalidade policial” e exibiram o vídeo em que afirmam se tratar da prisão do jornalista Pedro Nogueira.
— Provas do destempero e despreparo policial são abundantes pela internet, não cabendo aqui uma lista extensa – aos incrédulos, destacamos apenas este [vídeo], que registra o momento da prisão do jornalista Pedro Nogueira, que estava em serviço e foi espancado e detido sem nenhuma razão. Ele, assim como outras 12 pessoas, segue preso (e ferido) na 2ª Delegacia de Polícia e caso não seja liberado até amanhã, será levado a um Centro de Detenção Provisória.
O texto enfatizou que a ideia era fazer um protesto “completamente pacífico” para pressionar pela libertação dos detidos e "para mostrar que a sociedade não mais tolerará este tipo de conduta policial, seja qual for a justificativa".
Tensão
Marcado por tensão, o terceiro protesto contra o aumento da passagem terminou com um saldo de 20 detidos e oito policiais militares feridos. Os manifestantes iniciaram o ato na região da avenida Paulista com a rua da Consolação e depois caminharam até o centro de São Paulo. Eles entraram em confronto com a PM na entrada do terminal Parque D. Pedro 2º, no centro de São Paulo. Um grupo teria tentado — sem sucesso — atear fogo em um ônibus, obrigando passageiros a deixar o coletivo desesperados. A Tropa de Choque jogou bombas de efeito moral e agrediu manifestantes.

Um repórter do portal R7  também foi agredido por um policial militar. Apesar de estar identificado por um crachá, o jornalista Fernando Mellis levou um golpe de cassetete nas costas.

Policiais do BPTran (Batalhão de Trânsito) de São Paulo que acompanharam a manifestação do MPL (Movimento Passe Livre) estimaram que entre 10 mil e 12 mil manifestantes participaram do ato. Segundo a organização do Movimento Passe Livre, o número chegou a 15 mil.

gás lacrimogêneo de uma bomba assustou os passageiros que estavam esperando o trem dentro da estação Brigadeiro. Algumas pessoas chegaram a passar mal. O fato aconteceu por volta das 22h. A bomba estava em cima das grades de ventilação da estação que ficam localizadas na avenida Paulista. Com o vento, o gás lacrimogêneo se espalhou e chegou até a plataforma. O local foi fechado por cerca de dez minutos, mas já foi reaberto e os trens voltaram a circular.
Reajuste
No início do mês, as passagens dos ônibus municipais da capital paulista, do Metrô e dos trens da CPTM (Companhia Paulista Metropolitana de São Paulo) ficaram mais caras. O valor passou de R$ 3 para R$ 3,20, um reajuste de aproximadamente 6,67%.
Próximo ato
O Movimento Passe Livre promete fazer a quarta manifestação em São Paulo contra o aumento de passagens na próxima quinta-feira (13). Desta vez, a concentração será na frente do Teatro Municipal de São Paulo, às 17h, na capital paulista. O grupo já fechou a Radial Leste, Consolação, 23 de Maio, 9 de Julho, Paulista, Rebouças, Faria Lima e marginal Pinheiros em protestos anteriores.
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