RIO - A cidade do Rio passou no teste durante uma simulação do que será a segurança de autoridades estrangeiras feita pela Polícia Federal durante a Rio+20. No ensaio, com a participação das polícias Civil e Militar do Rio, do Corpo de Bombeiros e da Guarda Municipal, além de representantes de setores de Inteligência de vários países, um suposto chefe de estado enfrentou ameaça de ataque terrorista e desafios até mais complicados na capital carioca, como trânsito pesado, o Aeroporto Internacional do Rio e a hospedagem num hotel da Zona Sul.
- O trânsito foi um complicador, mas passou no teste. No aeroporto internacional percebemos que o atendimento, checagem de bagagem e o canal exclusivo de recepção de autoridades diplomáticas melhoraram muito e posso dizer que o Tom Jobim tá pronto. Assim como hotel testado, que funcionou como deveria - afirmou o superintendente da PF no Rio, Valmir Lemos.
Para ele, o Rio está preparado para a realização de grandes eventos, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas.
A simulação começou há 15 dias e basicamente tinha duas etapas: a segurança de um chefe de estado fictício, interpretado por um policial federal e batizado de David Aziz Barack, que chegou ao Brasil há três dias e foi embora nesta terça-feira; e o monitoramento de um terrorista, cujo objetivo era atacar a autoridade diplomática. O teste chegou ao fim na tarde desta quarta-feira. O terrorista foi preso, a bomba que carregava, desativada e o chefe de estado escapou ileso.
O exercício terminou no Batalhão de Choque da PM, no Centro do Rio, e foi acompanhada pelo secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, e por várias autoridades de segurança estrangeiras. O diretor-executivo da PF, Paulo de Tarso Teixeira, diretor-geral em exercício, também esteve presente. Pelo menos 200 agentes participaram da ação.
- Nos últimos três dias fizemos vários deslocamentos pela cidade, simulando o que vai acontecer na Rio+20. E ninguém na cidade percebeu. Tivemos comboio, treinamos toda a segurança, sem o morador perceber. Isso foi importante - afirmou Valmir Lemos.
Yahoo Notícias
