A discussão sobre armar ou não a Guarda Municipal de Mogi das Cruzes é antiga, mas pode ter um fim com a inclusão dessa possibilidade no novo estatuto da categoria que está em fase de elaboração. Se depender dos profissionais que atuam na área, o armamento deverá se concretizar.
“É a tendência porque não temos como trabalhar sem isso. Ficamos reféns dos bandidos e tememos pela nossa segurança, por isso concordamos com o armamento e o defendemos. É claro que precisamos de treinamento e não são todos que são capazes de manipular uma arma. Deve haver critério e seriedade nessa questão”, comentou um guarda municipal que preferiu não se identificar.
Em nota, com relação ao questionamento sobre o armamento da Guarda Municipal, a Secretaria Municipal de Segurança informa que “existe uma comissão que estuda as alterações do estatuto e que entre as propostas avaliadas está a utilização de armamento”. “Este trabalho encontra-se em andamento, sendo que os membros desta comissão estão reunindo os dados coletados para encaminhamento para apreciação do prefeito e posterior envio à Câmara Municipal, uma vez que se trata de propostas de mudanças na legislação. A previsão é de que o trabalho deste grupo seja finalizado em abril”, ressalta a Secretaria.
Fonte: odiariodemogi.inf.br
