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domingo, 16 de março de 2014

Condomínio onde moram policiais é atingido por bombas


Um condomínio da zona norte de Sorocaba onde moram diversos agentes de segurança foi atacado na madrugada de segunda-feira com três coquetéis molotov. Um bilhete ameaçando de morte um guarda civil municipal residente no local também foi apreendido pela polícia. Para a corporação, a ocorrência foi classificada como "um caso de vandalismo isolado". A Polícia Militar também foi procurada para avaliar a situação, tendo em vista que no empreendimento imobiliário moram também vários PMs, mas até o fechamento desta edição não havia se manifestado. Policiais militares na cidade têm se mostrado apreensivos em decorrência de dois assassinatos de PMs na cidade entre fevereiro e março. 

O ataque aconteceu na madrugada de domingo para segunda-feira e causou danos parciais numa van pertencente a um morador, além de danos na janela de um apartamento, que foi atingida por uma garrafa quebrada que trazia em seu interior um pano umedecido com álcool. Próximo ao portão de acesso ao condomínio, outras duas garrafas iguais foram encontradas quebradas. Foi também nesse local que o bilhete direcionado a um determinado GCM morador no local (seu nome não será divulgado para preservar sua segurança), o ameaçando de morte, foi encontrado. Também perto do bilhete havia um galão vazio com odor de gasolina. A Polícia Técnica foi acionada, comparecendo ao local o perito Celso Nogueira. 

Consta ainda na ocorrência da Polícia Militar, que o GCM aparece como vítima, pelo fato da ameaça recebida. Em nota oficial, a Guarda Civil Municipal de Sorocaba informou que "o caso ocorrido de incêndio em veículo, danos e ameaça registrado no Plantão Policial Norte, se trata de um caso isolado de vandalismo e nossa equipe de inteligência está trabalhando em conjunto com a Polícia Civil para auxiliar na apuração dos fatos".

Polícia Militar 

Tendo em vista que os policiais militares de Sorocaba têm se mostrado apreensivos pela morte de dois soldados nos últimos dois meses, e pelo fato de haver PMs residindo naquele condomínio, a assessoria de imprensa da Polícia Militar do Estado de São Paulo foi também procurada, mas até o fechamento dessa edição não havia se posicionado. 

Os dois homicídios vitimando policiais militares ocorreram no último dia 2 março, na feira livre da Vila Angélica, e em 14 de fevereiro, em frente à uma padaria no Jardim Prestes de Barros. No caso mais recente, o soldado Alexandre Pontes Rodrigues, 27 anos, foi morto em frente à uma barraca de pastel. Segundo informações, o PM que teria vindo transferido da Capital para trabalhar administrativamente na sede do Comando de Policiamento do Interior (CPI/7), dois homens chegaram e teriam gritado "agora o jogo virou" e "perdeu, perdeu!", e em seguida o mandaram colocar a arma no chão, uma pistola, e a chutaram para ele não pegá-la, e deram vários tiros, em torno de seis. 

Em 14 de fevereiro, o PM aposentado Adilson Lopes, 50 anos, foi morto a tiros em frente a uma padaria no Jardim Prestes de Barros. O crime continua sendo investigado pela polícia e ainda não houve esclarecimento sobre o motivo.
Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul
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