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terça-feira, 18 de março de 2014

Ataques a policiais ficam constantes


Foto tirada em julho do ano passado mostra posto de combustível onde um policial foi assassinado durante assalto - Arquivo JCS/Pedro Negrão
Os ataques a agentes de segurança em Sorocaba têm se tornado constantes nos últimos meses, inclusive com assassinatos de dois policiais militares neste mês e em fevereiro, além da execução de um Guarda Civil Municipal (GCM) na noite de 13 de janeiro. Na madrugada da última segunda-feira, um condomínio na Zona Norte, onde residem policiais militares (PMs) e GCMs, foi atacado com coquetel molotov e, na ocasião, também foi apreendido um bilhete destinado a um determinado GCM com os dizeres "Vai morrer". 

O caso de assassinato mais recente aconteceu no último dia 2, na feira livre da Vila Angélica, quando o soldado Alexandre Pontes Rodrigues, 27 anos, foi morto em frente a uma barraca de pastel. Segundo informações, ele teria vindo transferido da Capital para trabalhar administrativamente na sede do Comando de Policiamento do Interior (CPI/7) e, na manhã daquele domingo, ele foi surpreendido por dois homens gritando "agora o jogo virou" e "perdeu, perdeu!". Na sequência, ele foi obrigado a pôr a arma, uma pistola, no chão. Eles a chutaram para ele não ter chance de se armar e, então, ele foi morto com seis tiros. 

Em 14 de fevereiro, por volta das 20h, o PM aposentado Adilson Lopes, 50 anos, foi morto a tiros em frente a uma padaria na rua Emereciano Prestes de Barros, no jardim de mesmo nome. Esses dois crimes continuam sendo investigados pela polícia e ainda não houve esclarecimento sobre o motivo. 

Já esclarecidos 

No início da noite de 13 de janeiro deste ano, o GCM Danilho Ferreira dos Santos, de 27 anos, foi assassinado no Parque São Bento enquanto aguardava a esposa, que trabalhava num supermercado, encerrar o turno. Ele foi morto a mando de um líder da criminalidade ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC), que queria demonstrar sua autoridade no bairro. O caso foi esclarecido pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) após a prisão dos executores Christian Wesley da Silva, vulgo Maçarico, e Vanderson de Farias, vulgo Canela, ambos com 21 anos de idade, e a identificação do mandante, Anderson Tiago Pereira, vulgo Pivete, de 28 anos, que está com a prisão temporária decretada. Com a investigação ficou comprovado que o alvo não era exatamente a vítima, mas qualquer outro GCM ou policial militar residente no bairro, e que, por isso, atrapalhariam as ações ilícitas, desde o tráfico de drogas até furtos e roubos. 

No ano passado, em 31 de agosto, o policial militar Kleber de Salles Coelho, 32, foi morto em assalto a uma padaria no bairro Cajuru, quando conversava na calçada, ao lado do cybercafé do qual ele era dono. Esse caso também foi esclarecido pela DIG: os três acusados do crime queriam dinheiro para dar continuidade a um churrasco numa casa no Jardim Portal do Éden, em Itu. Foram presos Kelvin Matheus Damião da Silveira Rosa, David Henrique Carriel Bellon e Jocielson dos Santos de Jesus, vulgo Neguinho. Kelvin é quem teria feito os disparos contra o policial. Imagens de câmera da padaria também ajudaram no esclarecimento do crime.
Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul
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