O
disparo foi evitado após suspeito ter sido reconhecido como um policial do Gate
Um atirador de elite do Grupo Especial de Resgate
(GER) da Polícia Civil pediu
autorização de seus superiores para abater um homem que andava armado próximo à
tribuna onde estavam a presidente Dilma Rousseff, chefes de Estado e
autoridades da Fifa, na Arena Corinthians, durante a abertura da Copa do Mundo,
no último dia 12. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
De
acordo com a publicação, o sniper avisou a seus superiores sobre o suposto
intruso via rádio. Informados, os membros da sala de comando, montada dentro do
estádio, afirmaram que não havia nenhum PM do Gate na área restrita. O sniper
pediu, então, autorização para fazer o disparo fatal.
Os
comandantes do atirador pediram para que ele aguardasse mais um pouco. Após
alguns minutos, um policial, cuja identidade não foi revelada, analisou as
imagens e reconheceu o suspeito como um policial do Gate. O PM tido como
suspeito retirou-se, então, do local.
A
Secretaria de Segurança Pública paulista (SSP-SP) confirmou o ocorrido e disse
que investiga o caso e que a situação resultou num reforço dos protocolos de
segurança para outros jogos.
Segundo o jornal, o caso fez o
secretário da Segurança do Estado, Fernando Grella Vieira, pedir relatórios ao
comando das duas polícias. À publicação, a SSP reconheceu que houve um
"erro", mas sem gravidade. "A Secretaria da Segurança Pública
esclarece que, no episódio em questão, houve um erro de comunicação que foi
rapidamente sanado, sem maiores consequências." Procurado, o Exército não
se pronunciou ao jornal.