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sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Guarda Municipal de Criciúma teme pela segurança




Os Guardas Municipais de Criciúma estão insatisfeitos e pedem equipamentos de segurança, como coletes a prova de balas para poderem trabalhar.
Segundo a presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Criciúma Maria Barbara Teixeira, os trabalhadores procuraram o sindicato para falar sobre os problemas que eles enfrentam. “Tivemos uma assembleia no dia 1 de novembro junto com os trabalhadores e foi decidido que como não tem equipamentos de segurança, eles não irão mais fazer a segurança da população sem esses equipamentos”, explica.
Segundo a presidente, os trabalhadores tem se deslocado para lugares em que a função seria exclusivamente da policia. “Por exemplo, tem vezes em que eles estão sendo chamado para fazer a operação contra o trafico de drogas que é função da polícia. A chefia os manda irem até os locais sem o mínimo de segurança”, fala.
A falta de preparo e de treinamento, não é suficiente para abordagens em que envolve uma briga, ou que tenha uso de armas de fogo. “Eles têm que fazer trabalho de conscientização em trânsito e em escolas, fazendo uma orientação. Agora, em uma briga em que alguém faz o uso de armas, eles estão desprotegidos. Eles fazem a segurança das pessoas estando inseguros. Existe uma lei, que impede de usar este tipo de equipamento, pois eles não têm preparo, principalmente psicológico para fazer o uso”, ressalta Bárbara.
A insegurança nos terminais urbanos do município é discutida e questionada pela população. “Teve um guarda que foi agredido no terminal do centro. Depois disso, foi combinado que enquanto eles estiverem desprotegidos, eles não irão atender ocorrências perigosas. As pessoas não entendem que eles não iguais aos policiais”, diz a presidente.
De acordo com Bárbara, em maio de 2011 foi entregue um ofício a Prefeitura do município para que os guardas utilizassem coletes à prova de bala. “Passou 2011 e estamos quase no fim do ano de 2012 e até agora nada. Só este ano, tivemos cinco reuniões com a prefeitura e eles não resolveram esse problema”, conta.
A reivindicação é que os Guardas Municipais comecem a andar em três ou quatro nos terminais urbanos. “Queremos que a ASTC nos de um parecer do que será decidido, a partir do momento que eles nos disserem que os trabalhadores estão equipados, que está tudo certo, assim eles voltarão a fazer o trabalho de segurança. O que queremos que eles fiquem em segurança”, conclui a presidente.
De acordo com o presidente da Autarquia de Segurança de Trânsito e Transporte de Criciúma (ASTC), Adriano Boaroli, descarta a ideia de paralisação desse setor. “Tudo indica que não haverá greve ou paralisação”, fala. Ele ainda ressalta que os guardas municipais continuam trabalhando normalmente apesar da insegurança. 
Fonte:portalsatc
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