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domingo, 25 de julho de 2010

GM APOIA GRUPO DE ELITE DA POLÍCIA À CONTROLAR MOTIM EM DELEGACIA

Controlado motim na delegacia de São Miguel

Depois da chegada do Tático Integrado Grupo de Resgates Especiais (Tigre) e de homens da Guarda Municipal foi controlado o princípio de motim na Delegacia Regional de São Miguel dos Campos. Dezenas de detentos participaram do movimento e alegaram que estavam se rebelando porque lhes foi negado o direito de banho de sol. Colchões e travesseiros foram queimados e os presos fizeram muito barulho batendo nas grades das cinco celas da delegacia e em utensílios domésticos. Eles reclamavam estar sem banho de sol há alguns dias e pediam para que a ordem de mantê-los detidos fosse revogada. “Não temos autorização para passar por cima da determinação do delegado titular da regional de São Miguel dos Campos. Segundo o delegado Josias Lima, a ordem para suspender o banho de sol foi dada para evitar novas fugas, já que, há menos de um mês, cinco presos fugiram e apenas dois foram recapturados. Esse fato aconteceu num dia em que eles estavam em banho de sol”, explicou um policial que não quis se identificar.

Reforço foi acionado

Para conter os presos, a equipe de plantão deste domingo precisou acionar o Tático Integrado Grupo de Resgates Especiais (Tigre) e a Guarda Municipal. Quando eles chegaram, entraram na delegacia, contiveram o motim e conseguiram convencer os rebelados a não destruir a delegacia, o que estava sendo ameaçado pelos detentos. “Tivemos que pedir reforço até mesmo para garantir a nossa segurança. Somos apenas dois agentes, um escrivão, um chefe de serviço e o delegado contra 50 presos”, alertou o agente.


Superlotação

Segundo o mesmo policial, a delegacia está superlotada, com 46 homens e quatro mulheres distribuídos em apenas cinco celas. “O delegado já solicitou a transferência dos detentos para a casa de custódia, mas não obteve resposta alguma. Daí, o resultado são celas superlotadas e o nosso trabalho de investigação prejudicado, já que não podemos sair para fazer qualquer trabalho. Somos obrigados a ficar aqui, tomando conta de presos”, desabafou.Ainda de acordo com o policial, os custodeados em São Miguel dos Campos são acusados de crimes de homicídio, latrocínio, assalto, furto, estupro e porte de arma.
fonte: Gazeta de alagoas
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