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domingo, 13 de fevereiro de 2011

Videomonitoramento da cidade entra em operação em 5 meses

Novo gabinete de gestão integrada terá 40 câmeras em locais estratégicos

Um novo sistema de videomonitoramento para Sorocaba deve entrar em operação em até cinco meses. Com o projeto elaborado e edital em fase final para licitação, o secretário de Segurança Comunitária (Sesco), Roberto Montgomery Soares, acredita que até o final de junho o município terá sua central de monitoramento. Denominada Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM), a central contará com quarenta câmeras e o controle da Guarda Municipal e da Defesa Civil, além de acesso a todos os sistemas operacionais de segurança entre polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Atualmente, o município conta com apenas dez câmeras administradas pela Urbes e instaladas em vias estratégicas para o monitoramento do trânsito e segurança nos terminais de ônibus. Outras treze devem entrar em fase licitatória, adiantou o presidente da Urbes, Renato Gianolla. Ele informou que vários equipamentos devem entrar em funcionamento com o aproveitamento de cabos já existentes. O custo de cada câmera está em torno de R$ 7 mil (cabos, telas, etc.). Ao todo, a Urbes terá 21 videos para monitoramento do trânsito local e numa outra etapa, a empresa licitará mais cinco, disse Gianolla.

A Urbes deve trabalhar em sintonia com o GGIM, com a cessão de imagens e horários a serem negociados para operação da equipe da Sesco. "Além das quarenta câmeras, teremos conexão com as 21 da Urbes", destacou Montgomery. Já as onze câmeras instaladas na região central em 2007, por meio da parceria da Associação Comercial de Sorocaba (Acso) e da administração pública, o secretário de Segurança esclareceu que não funcionam e já são consideradas "obsoletas". Gianolla explicou que duas delas estavam em funcionamento, mas atualmente apenas uma funciona devido a difícil manutenção.

"Uma intenção boa que não prosperou. Não deu certo", disse referindo-se ao primeiro projeto com a parceria da Acso. Quanto ao novo projeto, explicou que os recursos serão provenientes do Governo Federal, por meio de convênio com o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), e da própria Prefeitura. Os investimentos são da ordem de R$ 1,2 milhão para os equipamentos, mobiliários, cabos, computadores, entre outros. Em torno de R$ 890 mil serão do Pronasci. Montgomery contou que vinte câmeras serão compradas com recursos do Governo Federal e as outras vinte com dinheiro do Poder Público.

A região central contará com doze equipamentos de video e terá prioridade na instalação e funcionamento, adiantou o secretário de Segurança Comunitária. A iniciativa contempla vinte escolas, inicialmente, com um projeto-piloto que beneficiará seis delas. São escolas estaduais com aulas noturnas. "São escolas com altos índices de violência e insegurança", ressaltou. A lista de escolas demandou pesquisa e levantamento de dados junto à Polícia Militar (PM), Diretoria Regional de Ensino, direção e comunidades, justificou.

Serão contemplados ainda com equipamentos de videos os parques, terminais de ônibus e os principais corredores comerciais do município. Montgomery não informou os pontos exatos onde serão instaladas as câmeras, mas adiantou alguns bairros que terão os equipamentos: Júlio de Mesquita Filho, Vila Haro, Vila Angélica, Ana Paula Eleutério, Vila Angélica, Nova Esperança, Lopes de Oliveira, Laranjeiras e Brigadeiro Tobias. Ele ainda não descartou a possibilidade de alguma alteração técnica no projeto já concluído. "Na lista tem até as coordenadas com GPS onde estão previstas as câmeras", ressaltou.

Boa parte do sistema de video será por frequência de rádio e por fibra ótica. Em termos de tecnologia, Montgomery contou que será o mais avançado que existe. "Possibilidade de zoom de 420 metros, de 324". A equipe receberá treinamento para atuar com o sistema, que funcionará 24 horas por dia. Ele falou da retaguarda, com profissionais que serão responsáveis por acionar os recursos necessários, seja a polícia, ambulância, a Urbes, por exemplo. "A gente preconiza que o sistema de segurança, para ter eficiência no resultado, tem que ter atendimento imediato para evitar ou até impedir".


Base de segurança


O Gabinete de Gestão Integrada funcionará na Zona Norte e as negociações para a locação do imóvel estão em fase final. Montgomery adiantou que o prédio fica na avenida Santos Dumont e, após algumas adaptações, deve receber a Sesco, a Defesa Civil, parte da Fiscalização e a Guarda Municipal (GM), que deixará a sede no Alto da Boa Vista. Uma sala de administração de "crises" está prevista no projeto. A Sesco e a GM devem mudar antes do GGIM entrar em operação. "Senão estiver em operação 100% (câmeras) até junho, pelo menos boa uma parte vai estar", finalizou.
Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul
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