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sábado, 12 de fevereiro de 2011

Família de policiais comandava milícia em Ramos, diz PF


As investigações da operação Guilhotina da PF (Polícia Federal) revelam que a milícia que atua nas comunidades da Roquete Pinto, Praia de Ramos e da Borgauto, em Ramos, na zona norte do Rio de Janeiro, é comandada por pelo menos dois policiais civis e um PM reformado que são parentes. Eles foram indiciados mas ainda não estão presos.
De acordo com a PF, o chefe do grupo seria um policial militar reformado conhecido como Afonsinho. Ele contaria com a ajuda de dois policiais civis que são seus parentes.
Um deles, segundo a PF e o Ministério Público, trabalhou como chefe de investigações da Drae (Delegacia de Repressão às Armas e Explosivos) e atualmente estava a frente do setor na delegacia da Penha (22ª DP), na zona norte, que é encarregada de investigar o Complexo do Alemão.
Agentes da PF estiveram na manhã desta sexta-feira (11) na Roquete Pinto e na Praia de Ramos a procura de corpos de supostas vítimas da milícia.
Segundo o relatório da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Milícias da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), só na comunidade Roquete Pinto, os milicianos cobravam R$ 35 dos moradores pelo sinal da TV a cabo (gatonet),  R$ 38 pelos botijões de gás, R$ 15 por semana de barraqueiros que atuam no Piscinão de Ramos, além de uma taxa de 10% na compra e venda de imóveis na favela.
A operação Guilhotina resultou na prisão de 35 pessoas nesta sexta-feira. Dos presos, 19 são PMs e oito são policiais civis. Além da ligação com milícias, os policiais também são investigados pelo vazamento de informações de operações, pela apropriação indébtia de bens apreendidos de criminosos e venda de armas.
Fonte; Portal r7
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