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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

PF prende 3 por condições precárias de 26 operários ( Campinas)

 
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Três pessoas foram presas após o flagrante feito em um alojamento no Jardim Florence, periferia de Campinas, onde 26 trabalhadores da construção civil viviam em condições precárias. A Guarda Municipal e a Polícia Federal foram até o local após denúncia anônima. Nesta quarta-feira (23), fiscais do Ministério Público do Trabalho (MPT) e do Ministério do Emprego e Trabalho foram até o galpão para investigarem o caso. Eles fotografaram o local e conversaram com vizinhos, para colher informações que vão fazer parte do processo de investigação.
O dono da empresa terceirizada responsável pelos trabalhadores e dois funcionários foram presos, encaminhados para a cadeia do 2º Distrito Policial e depois transferidos para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Hortolândia.
Promessas
Os trabalhadores foram encontrados no galpão sem condições de higiene e sem cama para dormir, depois da denúncia de um morador do bairro. Eles foram trazidos do Maranhão com a promessa de ganhar mais de R$ 2 mil por mês, mas ao chegarem a Campinas foram levados para um alojamento totalmente inadequado. O empreiteiro que trouxe os trabalhadores do maranhão com falsas promessas disse que eles estavam mal alojados porque chegaram antes do programado.
A Guarda Municipal divulgou o nome da empresa Mestra Engenharia como responsável pelos operários, mas a empresa divulgou nota na manhã desta quarta-feira (23), informando que seu nome foi citado indevidamente, uma vez que não tem participação na obra. Segundo a empresa, os trabalhadores são de outra construtora.
A Polícia Federal esclareceu que o que ficou provado até agora é que os trabalhadores foram trazidos por uma empresa terceirizada, cujo dono e mais dois funcionários foram presos na terça-feira. A empresa terceirizada presta serviço para a Goldfarb, responsável pela obra.
A assessoria de imprensa da Goldfarb informou que a empresa desconhecia a situação dos trabalhadores, que vieram de outro estado e as condições do alojamento, uma vez que o contrato foi feito com o empreiteiro. A Goldfarb informou que forneceu apoio para os trabalhadores, como hotel e transporte de volta para o Maranhão para quem quiser.

Fonte: EPCampinas
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