G1
Segundo testemunha, doze homens armados saíram de três carros.
Não havia ninguém dentro do veículo no momento da ação.
Segundo um guarda municipal, que testemunhou a ação e não quis se identificar, no local, também estavam outros dois carros prateados. De acordo com o policial, mais de dez homens armados desceram dos carros e dispararam contra o ônibus da guarnição. "Eles pararam na rotatória e atiraram na direção de um supervisor. Um flanelinha que estava próximo deles ouviu eles dizendo que iam matar todo mundo", afirmou à TV Amazonas.A Guarda Municipal informou, por meio de assessoria de imprensa, que uma viatura da 19ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) foi acionada para atender uma ocorrência de "racha" entre veículos na Ponta Negra. Ao chegarem ao local, por volta de 2h30, os policiais encontraram duas motos não identificadas circulando em alta velocidade nas proximidades de um carro preto não identificado.
O guarda contou que estava dentro do ônibus momentos antes dos disparos. O presidente da Associação dos Guardas Municipais, Domingos Torres, afirmou que a categoria não tem condições de garantir a própria segurança. "Nos sentimos impotentes. É inadmissível que não tenhamos armamento para proteção. Como vamos dar segurança para a população, se não temos nem para nós mesmos? Esta situação é a primeira de muitas [que podem ocorrer]", disse.
Segundo a guarda municipal Simara Albuquerque, o problema também atinge os novos agentes. "Entramos em março deste ano e não recebemos nenhuma proteção. Temos enfrentado dificuldades, pedimos coletes balísticos, mas foram negados", alegou.
A Guarda Municipal informou, por meio de assessoria, que o caso foi registrado no 19º Distrito Integrado de Polícia (DIP) e será investigado pela Polícia Civil.
(*Colaboraram Suelen Gonçalves, do G1 AM, e Vandré Fonseca, da TV Amazonas).