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quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Operação prende policiais suspeitos de extorquir traficantes

Dos envolvidos, um era um ex-policial civil aposentado, outro policial militar e um terceiro seria um comparsa. Prisões foram feitas após denúncias anônimas.

Um policial civil aposentado e um soldado da polícia militar foram detidos na manhã de hoje (26) suspeitos de extorsão em uma operação nomeada 'Integração Criminosa'. As prisões dos dois, além de uma terceira pessoa, foram possíveis após denúncias anônimas informando sobre a atuação criminosa dos suspeitos, que tinham como vítimas traficantes de João Pessoa. Conforme o delegado titular da Delegacia de Crimes contra o Patrimônio, Erilberto Maciel, há suspeitas de que eles faziam parte de um grupo maior de associação criminosa.
As investigações tiveram início há alguns meses, após o aparecimento das primeiras denúncias. Conforme Maciel, nesse período, o policial civil aposentado foi detido com uma arma que seria pertencente ao policial militar, porém foi libertado pouco tempo depois. “Nesse período, não informamos nada à imprensa e o resultado é que prosseguimos com as investigações que culminaram, agora, com essa prisão preventiva”, explicou o delegado.
A prisão preventiva transcorrerá em um prazo de 5 dias, período no qual a polícia pretende prosseguir com as investigações para identificar maiores detalhes e colher mais provas que comprovem a atuação dos dois. Segundo o delegado, a atuação dos bandidos se dava no sentido, primeiro, de identificar bocas de fumo, depois era feita uma abordagem policial, e, então, tinham início as exigências.
“Temos suspeita de um caso de um carro que um traficante teria comprado e que teria sido confiscado por eles. Nesse momento temos equipes nas ruas, em diligências, para colher mais provas e identificar mais participantes”, afirmou. O delegado ainda completou dizendo que maiores informações sobre as investigações bem como a identidade dos detidos não podem ser repassadas para não atrapalhar o curso das investigações.
Segundo o corregedor-geral da Polícia Militar, José Ronildo da Silva, o policial militar estava alocado na 3ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), localizada no município de Sapé. Lá, ele era motorista de viatura e, em sua ficha, ele já tinha respondido a três sindicâncias e um inquérito, porém tinha sido inocentado de todos. Para o comandante da 3ª CIPM, capitão Sabino, o conhecimento dessa possível atuação criminosa do soldado foi uma surpresa.
“Eu não trabalhava diretamente com ele, mas não tinha informação nenhuma acerca de um mau comportamento dele. Se realmente tudo ficar comprovado, isso vai mostrar que, realmente, nós não conhecemos as pessoas”, comentou.
Fonte: Jornal da Paraíba
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