Os comandos da Polícia Militar (PM) e da Guarda Municipal de Mogi das Cruzes anunciaram ontem que vão reforçar as rondas nas proximidades das escolas para inibir a ação dos marginais. Só no último final de semana, três unidades de ensino da Cidade - uma municipal e duas estaduais - foram furtadas. A Direção Regional de Ensino (DRE) e a Prefeitura também prometeram reforçar a proteção dos prédios, enquanto que o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) defendeu avanços nas políticas públicas de segurança, além da ampliação do programa Escola da Família e o reforço nas rondas escolares realizadas pela PM.
A dirigente regional de Ensino, Teresa Lucia dos Anjos Brandão, ressaltou que os equipamentos de informática e aparelhos eletroeletrônicos são os objetos normalmente furtados, como foi constatado nas duas ocorrências registradas neste final de semana nas escolas Cid Boucault e Paulo Massaro, em Jundiapeba. Da primeira foram levados teclado, mouse e rádio portátil, entre outros objetos, além de terem urinado em diversos papéis de uso da escola. Da Paulo Massaro, por sua vez, furtaram mesa de som, amplificador e rádio gravador, estimados em R$ 1,4 mil.
Segundo a dirigente, várias escolas de Mogi das Cruzes já contam com proteção extra de alarmes ou câmeras de segurança. Além disso, normalmente nas salas de informática, são feitos reforço na parte de acesso e na grade das janelas. Mesmo assim, quando os furtos acontecem, é demandado um prazo mínimo de 30 dias para reposição dos itens subtraídos e que, na maioria das vezes, são de uso constante no processo de ensino e aprendizagem.
"Após a direção da escola registrar o Boletim de Ocorrência na Delegacia e encaminhar o caso à Diretoria de Ensino, é realizado um processo de apuração, com prazo de 30 dias, e encaminhada cópia do documento policial aos órgãos superiores a fim de reposição, no caso de equipamentos de informática", informou a dirigente.
O coronel Eli Nepomuceno, secretário de Segurança de Mogi, garantiu a atuação da Guarda Municipal, responsável pela preservação dos prédios públicos e que constantemente realiza rondas na área dos patrimônios. Ele confirmou, também, a existência do sistema de alarme na escola Antonio Nacif Salemi, que teve a televisão e o suporte furtados no último sábado, mas informou que os marginais invadiram o prédio por um ponto não alcançado pelo equipamento de segurança. Segundo ele, o sistema de alarme abrange os pontos mais vulneráveis do prédio, porém, diante da ocorrência, determinou uma revisão no local.
No caso dos furtos em Jundiapeba, o comando da 2a Companhia da PM não descarta que as ocorrências tenham sido cometidas pelos mesmos marginais, que podem ter praticado os atos para comprar entorpecentes. Segundo o capitão Lourival Prazeres de Andrade Filho, por questão de otimizar o efetivo, as rondas escolares são realizadas de segunda a sexta-feira, porém, em razão dos fatos, a circulação será estendida também para os finais de semana. "Normalmente, os marginais se utilizam da oportunidade, dando preferência para locais que não têm câmeras e alarmes, fazendo uso da fragilidade", comentou.
O conselheiro da Apeoesp, Nabil Francisco de Moraes, atribuiu o avanço da violência e a insegurança nas escolas (desde invasão até agressões e pichações) à falta de uma ligação mais próxima com a comunidade, principalmente após o fim do programa Escola da Família em 50 unidades da Região, e da redução nas rondas escolares. Ele defendeu, ainda, um avanço nas políticas públicas de segurança, que reflitam em melhorias para toda a comunidade.
"Não digo que um segurança em cada escola irá resolver os problemas, mas é uma incoerência o prédio da Diretoria de Ensino ter vigias armados, enquanto as escolas, onde o patrimônio é muito maior (notebooks, computadores, multimídia, tevê de LCD), ficam totalmente vulneráveis após o fim do expediente", comparou Moraes.
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A dirigente regional de Ensino, Teresa Lucia dos Anjos Brandão, ressaltou que os equipamentos de informática e aparelhos eletroeletrônicos são os objetos normalmente furtados, como foi constatado nas duas ocorrências registradas neste final de semana nas escolas Cid Boucault e Paulo Massaro, em Jundiapeba. Da primeira foram levados teclado, mouse e rádio portátil, entre outros objetos, além de terem urinado em diversos papéis de uso da escola. Da Paulo Massaro, por sua vez, furtaram mesa de som, amplificador e rádio gravador, estimados em R$ 1,4 mil.
Segundo a dirigente, várias escolas de Mogi das Cruzes já contam com proteção extra de alarmes ou câmeras de segurança. Além disso, normalmente nas salas de informática, são feitos reforço na parte de acesso e na grade das janelas. Mesmo assim, quando os furtos acontecem, é demandado um prazo mínimo de 30 dias para reposição dos itens subtraídos e que, na maioria das vezes, são de uso constante no processo de ensino e aprendizagem.
"Após a direção da escola registrar o Boletim de Ocorrência na Delegacia e encaminhar o caso à Diretoria de Ensino, é realizado um processo de apuração, com prazo de 30 dias, e encaminhada cópia do documento policial aos órgãos superiores a fim de reposição, no caso de equipamentos de informática", informou a dirigente.
O coronel Eli Nepomuceno, secretário de Segurança de Mogi, garantiu a atuação da Guarda Municipal, responsável pela preservação dos prédios públicos e que constantemente realiza rondas na área dos patrimônios. Ele confirmou, também, a existência do sistema de alarme na escola Antonio Nacif Salemi, que teve a televisão e o suporte furtados no último sábado, mas informou que os marginais invadiram o prédio por um ponto não alcançado pelo equipamento de segurança. Segundo ele, o sistema de alarme abrange os pontos mais vulneráveis do prédio, porém, diante da ocorrência, determinou uma revisão no local.
No caso dos furtos em Jundiapeba, o comando da 2a Companhia da PM não descarta que as ocorrências tenham sido cometidas pelos mesmos marginais, que podem ter praticado os atos para comprar entorpecentes. Segundo o capitão Lourival Prazeres de Andrade Filho, por questão de otimizar o efetivo, as rondas escolares são realizadas de segunda a sexta-feira, porém, em razão dos fatos, a circulação será estendida também para os finais de semana. "Normalmente, os marginais se utilizam da oportunidade, dando preferência para locais que não têm câmeras e alarmes, fazendo uso da fragilidade", comentou.
O conselheiro da Apeoesp, Nabil Francisco de Moraes, atribuiu o avanço da violência e a insegurança nas escolas (desde invasão até agressões e pichações) à falta de uma ligação mais próxima com a comunidade, principalmente após o fim do programa Escola da Família em 50 unidades da Região, e da redução nas rondas escolares. Ele defendeu, ainda, um avanço nas políticas públicas de segurança, que reflitam em melhorias para toda a comunidade.
"Não digo que um segurança em cada escola irá resolver os problemas, mas é uma incoerência o prédio da Diretoria de Ensino ter vigias armados, enquanto as escolas, onde o patrimônio é muito maior (notebooks, computadores, multimídia, tevê de LCD), ficam totalmente vulneráveis após o fim do expediente", comparou Moraes.
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