Um levantamento do IBGE revela que em mais da metade das cidades com mais de 500 mil habitantes a Guarda Municipal trabalha armada. Em Belo Horizonte, a permissão para o uso do armamento depende de um convênio entre a prefeitura e a Polícia Federal. Enquanto a situação não é resolvida, guardas dizem que trabalham com medo. Treinamento os 1.800 agentes de vigilância patrimonial já têm. Todos aprenderam como manusear esse tipo de armamento durante o curso de formação na academia de Polícia Militar. Segundo a Associação de Guardas Municipais, as armas foram compradas em 2006. Trezentos revólveres 38, cinquenta pistolas automáticas, 13.000 munições estariam guardados na sede do 5º Batalhão de Polícia Militar. A prefeitura teria investido R$ 450 mil no armamento que nunca foi usado.
O Presidente da Associação critica a demora na liberação dos equipamentos de proteção. - Já fizemos relatórios dentro da guarda, pedindo o armamento e até hoje foi negado, disse o presidente da Associação de guardas municipais, Wellington Nunes Cesário. De acordo com o corregedor da Guarda Municipal, o arsenal foi registrado em 2008. Desde então, a prefeitura e a Polícia Federal negociam um convênio para a concessão do porte para os agentes. A mudança de prefeitos e de superintendentes da polícia teria atrasado a assinatura do documento. O advogado criminalista Eliézer Jonathas não concorda com o uso de armas pelos guardas municipais. - Nós temos que levar em consideração que o cidadão armado já representa em potencial um perigo à sociedade porque já está mais predisposto ao enfrentamento. Entre os moradores da capital, as opiniões são diferentes. Ainda segundo a corregedoria, não há prazo para a assinatura do convênio. Está sendo feito um estudo para identificar os locais onde os guardas municipais vão trabalhar armados. A corregedoria informou ainda que, quando o efetivo armado estiver completo, os guardas devem substituir vigias terceirizados que, hoje, fazem a segurança de alguns prédios públicos, o que deve gerar economia para o município. A assessoria da Polícia Federal não comentou o assunto.
O Presidente da Associação critica a demora na liberação dos equipamentos de proteção. - Já fizemos relatórios dentro da guarda, pedindo o armamento e até hoje foi negado, disse o presidente da Associação de guardas municipais, Wellington Nunes Cesário. De acordo com o corregedor da Guarda Municipal, o arsenal foi registrado em 2008. Desde então, a prefeitura e a Polícia Federal negociam um convênio para a concessão do porte para os agentes. A mudança de prefeitos e de superintendentes da polícia teria atrasado a assinatura do documento. O advogado criminalista Eliézer Jonathas não concorda com o uso de armas pelos guardas municipais. - Nós temos que levar em consideração que o cidadão armado já representa em potencial um perigo à sociedade porque já está mais predisposto ao enfrentamento. Entre os moradores da capital, as opiniões são diferentes. Ainda segundo a corregedoria, não há prazo para a assinatura do convênio. Está sendo feito um estudo para identificar os locais onde os guardas municipais vão trabalhar armados. A corregedoria informou ainda que, quando o efetivo armado estiver completo, os guardas devem substituir vigias terceirizados que, hoje, fazem a segurança de alguns prédios públicos, o que deve gerar economia para o município. A assessoria da Polícia Federal não comentou o assunto.
Fonte:blog da GM de Contagem/MG