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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Investigador preso com arsenal consegue liberdade provisória

Policial é chefe dos investigadores da Delegacia Sede de Mongaguá, SP.
Investigador também é suspeito de envolvimento com o jogo do bicho.


Do G1 Santos
Investigador preso em Mongaguá, SP, também tinha grande quantidade de munições (Foto: Reprodução/TV Tribuna)Investigador preso em Mongaguá, SP, tinha grande quantidade de munições (Foto: Reprodução/TV Tribuna)









O chefe dos investigadores da Delegacia Sede de Mongaguá, no litoral de São Paulo, Paulo Cesar Ferreira, que possuía um verdadeiro arsenal e foi preso em flagrante na quinta-feira (12) por porte ilegal de armas, conseguiu a liberdade provisória. Durante a operação que culminou com a prisão do policial, suspeito de envolvimento com o jogo do bicho, a Corregedoria da Polícia Civil apreendeu armas de grosso e médio calibres, tanto na delegacia como em sua residência, em Santos, também no litoral paulista.
A liberdade provisória foi concedida neste sábado (14) pelo juiz substituto da 2ª Vara Criminal de Mongaguá, Fernando César do Nascimento, e cumprida no mesmo dia. O investigador estava detido no Presídio Especial da Polícia Civil, na Zona Norte da capital paulista.
Em seu local de trabalho, foram encontradas escopetas, um fuzil e um revólver. Com isso, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), ligado ao Ministério Público, se encaminhou para a casa do investigador, onde localizou várias armas, munições, além de 800 DVDs piratas e relógios em um fundo falso. Entre o armamento apreendido, destacam-se um fuzil, um revólver calibre 12, uma espingarda e uma submetralhadora espanhola, de uso restrito das Forças Armadas.
Investigador preso em Mongaguá, SP, possuía um verdadeiro arsenal (Foto: Reprodução/TV Tribuna)
Submetralhadora de fabricação espanhola foi
apreendida (Foto: Reprodução/TV Tribuna)
Vale destacar, também, o valor em dinheiro encontrado durante a ação. Na Delegacia Sede de Mongaguá, Paulo Cesar guardava R$ 8.300. Já em sua residência, o investigador tinha R$ 72 mil, um cheque no valor de R$ 12.050 e US$ 25 mil.
Operação
Segundo a Polícia Civil, a operação teve início no dia 7 de agosto, quando o Gaeco começou a investigar a existência de máquinas caça-níqueis em Mongaguá. Porém, com o andamento das averiguações, foi descoberto um esquema de jogo do bicho na cidade. Dessa forma, dois bicheiros entraram na mira do Ministério Público.

Logo depois, o nome de Paulo Cesar Ferreira apareceu ligado ao esquema, sendo suspeito de receber dinheiro dos dois bicheiros alvos da operação. O fato ocasionou a entrada da Corregedoria da Polícia Civil no caso, até chegar à prisão do investigador.
Na ação de quinta-feira, um dos bicheiros investigados chegou a ser preso, também por porte ilegal de arma, mas pagou a fiança no mesmo dia e está em liberdade. O policial ficou preso algumas horas na Corregedoria, em Santos, mas foi encaminhado na madrugada de sexta-feira (13) para o Presídio Especial da Polícia Civil, em São Paulo.
Investigador preso em Mongaguá, SP, tinha um arsenal em casa (Foto: Reprodução/TV Tribuna)
Investigador preso em Mongaguá, SP, tinha um arsenal em casa (Foto: Reprodução/TV Tribuna
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