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terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Investigador foi morto por tiro de colega, conclui Polícia Civil do AM

Laudo, que identificará arma e autor de disparo, ainda será concluído.

Policial Civil foi morto em outubro deste ano durante operação da DERFD.


Do G1 AM

Policial civil foi morto durante troca de tiros (Foto: Divulgação)
Investigador da Polícia Civil foi morto durante
perseguição a supostos assaltantes
(Foto: Divulgação)
A Polícia Civil do Amazonas informou que o tiro que matou o investigador da corporação, Edson Cota, de 45 anos, foi deflagrado por um dos colegas do policial que participava da perseguição a um grupo suspeito de assaltos. Um laudo, que identificará a arma e o autor dos disparos, será concluído na próxima semana.
No início das investigações, o Comando Geral da Polícia Civil do Amazonas não descartou a hipótese do investigador ter sido morto por disparo de um colega. Logo após a morte de Cota, o delegado-geral da Polícia Civil Josué Rocha anunciou a criação de uma comissão para acompanhar o inquérito, composta por três integrantes: o diretor de Polícia Metropolitana, Emerson Negreiros; e os delegados George Gomes, do 8º Distrito Integrado de Polícia (DIP) e o titular da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos (DRFV), Jaime Ferreira.
Na ocasião, a Polícia Civil divulgou que as armas dos quatros policiais civis que integravam a ação foram recolhidas para análise pericial, submetendo o armamento ao exame balístico. Na época, a arma do suspeito que, segundo a polícia, teria confessado em depoimento ter disparado contra o investigador também passaria pelo mesmo procedimento.
Entenda o caso
O investigador Edson Cota, de 45 anos, morreu no Hospital 28 de Agosto após ser atingido por um tiro no tórax durante uma troca de tiros com suspeitos de assaltar pessoas na saída de bancos. Natural de Santarém, no Pará, o policial completaria 46 anos de idade dois dias depois. Ele atuava na Polícia Civil do Amazonas há 13 anos.

Quatro pessoas foram presas durante a ação. Com eles foram apreendidos um carro modelo Fiat Punto, de cor laranja, uma motocicleta, cinco celulares, R$ 10 mil e uma arma PT.40. A polícia afirmou que a pistola pertence a um cabo da Polícia Militar e que a arma havia sido roubada há cerca de um mês. Na época, o furto da arma foi registrado no 7º Distrito Integrado de Polícia (DIP).
Polêmica
Durante a operação, que resultou na morte do investigador, Edson Cota não utilizava colete aprova de balas. Existe a suspeita de que o investigador tenha cedido o colete balístico para a repórter de uma emissora local, que acompanhava a perseguição à quadrilha.

Segundo Josué Rocha, o delegado titular da Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (DERFD) e responsável pela operação, Orlando Amaral, foi taxativo em dizer que o policial não cedeu o colete para jornalista utilizar. Entretanto, o delegado-geral não soube informar se o colete usado pela repórter nas imagens era da Polícia Civil
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