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domingo, 15 de dezembro de 2013

GCM pede socorro contra o contrabando

PMs da Operação Delegada patrulham a Rua 25 de Março, na segunda-feira

Em um ano em que a Receita Federal bateu recordes nas  apreensões e  retenções de produtos contrabandeados, em especial nos aeroportos de São Paulo, a GCM (Guarda Civil Metropolitana) admite que, sozinha, enxuga gelo ao tentar tirar das ruas o material que passa pelas fronteiras.
Para mudar essa realidade, a guarda do município cobra um  esforço conjunto para derrotar o comércio ilegal desses itens contrabandeados, além dos piratas, que em grande parte também vêm de fora do país e acabam desembocando na capital paulista, em especial nas galerias,  shoppings populares e ambulantes.
Nos meses de janeiro a novembro deste ano, 894.747 produtos irregulares, vendidos em locais públicos, foram confiscados em blitz da guarda-civil, número bem distante dos dois milhões recolhidos em 2012.
Do total apreendido neste ano, pouco mais de 890 mil são, na ordem, mídias (CDs e DVDs), bebidas e produtos perecíveis (alimentos). Os quase 4 mil objetos restantes se dividem em roupas, eletrônicos e produtos contrabandeados do exterior.
“Por lei, nossos agentes não vão às lojas verificar a procedência de produtos, como fazíamos até o ano passado. Hoje, atuamos somente em espaços públicos, como as ruas, e sabemos que grande parte destes itens (importados) é escoado em estabelecimentos legais”, diz o inspetor Gílson Menezes, comandante-geral da GCM.
união/ Menezes diz ainda que, enquanto não se intensificar o esforço compartilhado entre órgãos do município, estado e União, o comércio irregular, seja ele objeto de contrabando ou pirataria, seguirá derrotando a fiscalização.
“Sempre aumentamos o número de guardas em datas comemorativas, mas, ao mesmo tempo, a oferta e a procura também crescem. É necessário unirmos esforços, caso contrário vai ser difícil vencer essa guerra. O consumidor é outro que precisa se conscientizar. Produtos de origem duvidosa lesam a economia do país, além de pôr em risco à saúde”, explica.
A Coordenação das Subprefeituras não soube informar o número de apreensões feitas pela Operação Delegada entre janeiro e novembro.
Cai o interesse pela Operação Delegada na gestão Haddad
Para ajudar a GCM a combater o comércio ilegal na cidade, a Prefeitura, por meio de um convênio com a Polícia Militar,  aderiu, em 2009, à Operação Delegada.
Conhecido como “bico oficial”, o projeto utiliza policiais de folga para trabalhar a serviço do município. Na gestão Gilberto Kassab (PSD), a operação tirou das ruas 15 mil ambulantes.
Porém, em agosto deste ano, houve um desinteresse por parte dos PMs. A gestão Fernando Haddad (PT) teve redução de 3.449 policiais militares para 1.669 soldados na Operação Delegada. O efetivo disponibilizado é de 2.124 mil vagas. Os números atuais não foram fornecidos pela Coordenação das Subprefeituras.
Com 6,2 mil GCMs à disposição para cuidar de áreas públicas, a Secretaria de Segurança Urbana concentra os PMs no Centro para que não entrem em “conflito” com os guardas-civis.
Hoje, a corporação estadual atua em áreas como as ruas 25 de Março, Xavier de Toledo e Santa Ifigênia.
fonte: 
.redebomdia
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