Criada em 2001, a Guarda Municipal de Caxias tem um efetivo de aproximadamente 109 homens, responsáveis pela segurança de todos os prédios públicos, praças e parques municipais, e pela integridade física de quem estiver dentro deles. Mas a julgar pelas reclamações dos próprios agentes, a corporação não tem condições de realizar esse trabalho.
A falta de estrutura foi um dos motivos que levou a categoria à decretar greve geral há exatos 28 dias. Outras reivindicações dizem respeito à aprovação do plano de cargos, carreira e salários, armamentos e melhores condições de desenvolver suas atividades.
Mas, as dificuldades enfrentadas pela Guarda Municipal de Caxias não se restringe a isso. As viaturas utilizadas são frutos de convênio com o Governo Federal em 2008 e à muito tempo os veículos não passam por revisão e apresentam problemas. A única arma utilizada pela categoria para resguardar a própria vida e o patrimônio público são cassetetes.
Para piora a situação, há mais de três anos a prefeitura não faz a doação de novos fardamentos. Muitos guardas chegaram a tirar do próprio bolso para comprar a farda que custa algo em torno de R$ 150, apenas calça e camisa.
Diante da decisão da Justiça, que a pedido de antecipação de tutela para a Prefeitura, decretou na última terça-feira (3), a ilegalidade do movimento paredista, com multa diária de R$ 5 mil em caso de desobediência,, o SIGMAC - Sindicato do Guardas Municipais de Caxias garante que os oficiais se apresentarão no quartel nesta quinta-feira (5), mas, o detalhe é que todos irão trabalhar à paisana, como forma de protestar contra o Executivo que não dialoga com a categoria na busca por uma solução do problema.
OS GM"s prometem recorrer da decisão judicial
Fonte: Mano Santos
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