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terça-feira, 25 de setembro de 2012

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Haddad diz que vai criar polícia comunitária em São Paulo

Medida funcionaria primeiro nos bairros com maiores índices de violência
Para tentar resolver o problema de segurança pública na cidade de São Paulo, o candidato do PT à prefeitura, Fernando Haddad, disse que vai transformar a GCM (Guarda Civil Metropolitana), que hoje atua na fiscalização do comércio irregular, em uma polícia comunitária.
Após visita ao bairro de Sapopemba, na zona leste da capital, Haddad explicou seu plano. Para o petista, a guarda precisa ampliar seu escopo de atuação:
— Não é possível que a guarda municipal cuide só disso. Em bairros como esse tem muita juventude desorientada pela falta de perspectivas. Os índices de criminalidade são maiores do que a média da cidade. Queremos uma guarda civil que dialogue e interaja com a comunidade.
O candidato elencou os quatro pilares de seu plano para a segurança:
— Vamos combater a violência com polícia comunitária, videomonitoramento, programa social e equipamentos públicos.
Num primeiro momento, a transformação da GCM em polícia comunitária não seria feita na cidade toda, mas somente nos bairros mais violentos. O candidato não soube informar o número de homens necessário para realizar a operação
— Vamos ter que estimar porque não pretendemos fazer em todos os bairros inicialmente. Fazer o mapeamento da violência e entrar forte nesses territórios mais perigosos, para depois desdobrar para toda metrópole.
Para Haddad, com a implantação da polícia comunitária, a GCM passará a fazer parte da segurança pública do município:
— Vai fazer uma parte da segurança pública. As atividades de inteligência são feitas pelo Estado. A repressão ao crime é feita pela PM. A comunitária tem que servir de elo entre essas instituições e o gabinete do prefeito.
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