GUARDA MUNICIPAL ASSOCIE-SE

GUARDA MUNICIPAL ASSOCIE-SE
CLIQUE E ACESSE A FICHA DE INSCRIÇÃO

Seguidores

sábado, 16 de abril de 2011

Pais proíbem que seus filhos frequentem escola em Barra Mansa Leia mais: http://diariodovale.uol.com.br/noticias/4,38879,Pais-proibem-que-seus-filhos-frequentem-escola-em-Barra-Mansa.html#ixzz1JdIzxKlg

Alunos não entram na Escola Municipal Joaquim Maria da Silva
Insegurança: Alunos não entram na Escola Municipal Joaquim Maria da Silva


Barra Mansa
Pelo menos 28 crianças do 3º ano do ensino fundamental não compareceram à Escola Municipal Joaquim Maria da Silva, no bairro Jardim América, na manhã de hoje. Os pais dos estudantes proibiram que seus filhos fossem à aula, pois temem pela segurança das crianças. Segundo eles, um aluno de 13 anos estaria ameaçando os colegas de classe e professores. O estudante ainda teria agredido um disciplinário da escola. Os pais alegam também que não há segurança alguma para as crianças e que a escola não toma providência.

Além de os estudantes do 3º ano, alunos de outras séries também faltaram à aula por ordem dos pais.
- Esse menino já ameaçou outras crianças de morte, ateou fogo numa lixeira e costuma ficar pelos corredores fazendo ameaças. Ele dominou a escola. As professoras têm medo dele, e toda vez que ele vem uma confusão acontece a ponto de termos que buscar as crianças mais cedo - disse Sônia Pires, de 58 anos, avó de uma aluna. Já Daniela Marcelino, 33, contou que tirou o filho dela da escola depois que um primo dele foi ameaçado de morte pelo aluno.


- As duas crianças saíram da escola, porque não poderiam continuar estudando lá com essa situação - falou.

Ainda segundo os pais, os alunos não entrarão na escola até que uma providência seja tomada. A menino estaria morando em um abrigo para crianças em Barra Mansa e há cerca de dois anos foi expulso de uma outra escola pelos mesmos problemas. Alessandra Antero Silva, 34, contou que tirou sua filha de 10 anos da escola no bairro Vila Independência, pois ele a havia agredido e ameaçado.

- Ele disse que a pegaria com uma faca. A sorte é que juntei com outras mães e fizemos o possível para que ele fosse transferido - contou. Os pais alegam que entendem que o menino precisa estudar, mas acham errado que uma criança de 13 anos e com tais comportamentos esteja na mesma classe com alunos muito menores.
Em nota, a SME (Secretaria Municipal de Educação) informou que está ciente do caso e, conforme determinação da promotoria pública, durante uma reunião realizada com a SME e a diretora da Escola Municipal Joaquim Maria da Silva, o aluno não pode ser transferido ou impedido de frequentar as aulas, pois tem direito à educação, como todos os outros alunos.
No entanto, a SME vai realizar uma reunião com a diretora do Lar Pedacinho do Céu, onde o estudante mora, a diretora da escola e o subcomandante da Guarda Municipal para fazer um relatório e analisar, junto ao setor jurídico da prefeitura, o que pode ser feito quanto ao caso.

Fonte: Diário do Vale
Google Analytics Alternative