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Um jovem de 22 anos foi morto a tiros na noite deste domingo (17) no Loteamento Hélio Jatobá 2, parte alta da cidade de São Miguel dos Campos. Jaciano Santos da Silva foi alvejado com quatro disparos de arma de fogo.
Testemunhas contaram que o rapaz caminhava em direção a sua residência quando foi surpreendido por seu algoz, que deflagrou os tiros a queima roupa, “o homem atirou e em seguida correu e se escondeu em um matagal”, relatou uma testemunha.
Jaciano foi atingido no rosto, pescoço, abdômen e braço, e morreu enquanto estava sendo levado pela Guarda Civil Municipal ao hospital da cidade, “quando tiramos ele da viatura ele já estava morto”, contou um dos guardas que participou do socorro.
Uma criança de apenas dois anos que brincava na sala de uma casa próxima ao local onde o jovem foi executado foi atingida, “o tiro atravessou a porta e atingiu a criança, que brincava na sala da casa”, falou um dos guardas que esteve no local.
R.T.C.C. sofreu fratura exposta em uma das pernas e precisou ser encaminhado ao Hospital de Geral do Estado (HGE), mas não corre risco de morte.
Confusão
Durante a chegada das vítimas à Santa Casa de Misericórdia de São Miguel dos Campos se formou um grande tumulto e foi necessária a presença do Pelotão de Operações Especiais – Pelopes e uma unidade de Radiopatrulha da Polícia Militar para conter os ânimos.
Segundo informações da PM, familiares e amigos de Jaciano chegaram a invadir o setor de emergência da SC e foi necessário usar da força para conter os mais exaltados, “quebraram uma porta e depredaram objetos, inclusive cadeiras de rodas e um telefone público”, relatou um dos pm’s.
Um rapaz, que se disse irmão da vítima chegou a discutir com um dos médicos, “ele queria a todo custo que nos parássemos o atendimento a criança e atendesse o rapaz baleado, que já estava morto”, comentou um dos médicos.
Funcionários do hospital disseram que as pessoas que provocaram o tumulto apresentavam sinais de embriagues.
O tumulto só foi contido após a PM, com o apoio da Guarda Municipal, forma um cordão de isolamento no local e expulsar o grupo. “Eles estavam inconformados com a morte do rapaz e culpavam a polícia pelo ocorrido”, falou um dos pm’s.
A área foi isolada e por mais de uma hora as guarnições da PM e GM ficaram no local.
Fonte: Primeira Edição
