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sábado, 23 de abril de 2011

GCMs vão ao Legislativo e prometem paralisação



Os guardas-civis municipais de Ribeirão Pires participaram de reunião com os vereadores ontem, após a sessão legislativa. O objetivo foi pedir intermediação junto ao Executivo para que as reivindicações da classe sejam atendidas. A única deliberação foi o prazo de 20 dias para que a Prefeitura envie resposta.
Caso isso não aconteça, os guardas já avisaram: vão cruzar os braços. "Eles querem ganhar tempo. Essa reunião só serviu para mais uma enrolação. Estamos há dois anos lutando por melhorias e até agora nada", afirmou Nilton Taveira, presidente do Sindicato dos Guardas-Civis de São Caetano, Mauá e Ribeirão Pires.
A pauta de solicitações inclui reajuste salarial de 30% (atualmente um GCM ganha R$ 792), aumento dos atuais 10% para 30% no valor concedido pelo risco de vida, uniformes e viaturas. Além disso, eles desejam que o estatuto da guarda seja reconhecido e sancionado pelo prefeito Clóvis Volpi (PV).
O líder do governo, Antônio Muraki (PTB), garantiu que tentará uma agenda com o chefe do Executivo para resolver a questão. "O prazo é de 20 dias. Vamos conversar com o prefeito, ver uma data em comum", ponderou.
A guarda-civil Maria Aparecida Bortolato disse que todos aceitaram o prazo concedido, mas faz uma ressalva: "Nunca estivemos tão unidos. Uma coisa é certa, a nossa paciência acabou".
A funcionária também ressaltou que Ribeirão Pires é a única cidade que aprovou a função delegada para a Polícia Militar - o projeto autoriza o policial a prestar serviço para a corporação nos dias de folga. "Eles ganham R$ 16 por hora. Enquanto nós, ganhamos R$ 4. A PM deve ser preocupação e responsabilidade do governador", analisou.
Discussão - A imprensa foi impedida de acompanhar a reunião entre guardas e parlamentares. Entretanto, em dado momento, era possível escutar a briga entre o presidente da Câmara, Gerson Constantino (PV), e Taveira. "Fui convocado para reunião com os funcionários. Quando percebi, tinha um cara do sindicato. Não o reconheço como negociador", disparou o parlamentar.
Em resposta, Taveira afirma que Constantino "corre junto com o prefeito". "O senhor presidente da Câmara se acha o dono da situação que está com poder na mão", criticou.
Durante plenária em frente ao Legislativo, após a reunião, guardas afirmavam que o verde "não gostava da classe".
Fonte: Diário do grande ABC
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