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segunda-feira, 21 de abril de 2014

Policiais paraenses presos no AP são transferidos para Belém

Três policiais civis foram presos suspeitos de envolvimento com assaltos.

Sindpol rebateu as acusações, alegando a inocência do trio.

Do G1 PA

Os três policiais civis paraenses presos em Macapá, no Amapá, chegaram a Belém na tarde deste sábado (19), e já foram encaminhados ao Presídio Anastácio das Neves, no distrito de Americano, em Santa Izabel do Pará. Os policiais são suspeitos de envolvimento com assaltos a ribeirinhos na região da Ilha do Marajó, no Pará. O Sindicato dos Servidores Públicos da Polícia Civil do Estado do Pará (Sindpol/Pa) rebateu as acusações, alegando a inocência dos suspeitos.
De acordo com a Polícia Civil do Pará, os policiais civis foram apresentados em uma delegacia de Macapá, sob a suspeita de integrar uma quadrilha de assaltantes. Eles foram presos junto com outras cinco pessoas não policiais e com armas, coletes, bonés e uma embarcação da corporação.
De acordo com os autos da investigação conduzida em Macapá, a quadrilha teria invadido residências de ribeirinhos e praticavam assaltos na região de Chaves, na ilha do Marajó. Dos três policiais suspeitos de envolvimento, dois são lotados no município de Breves, o outro é de Ananindeua e estava de folga no momento da apreensão.O delegado Eloi Fernandes, titular da Divisão de Crimes Funcionais (Decrif) da Corregedoria da Polícia Civil, afirmou que foi instaurado um inquérito para apurar a conduta dos policiais, autuados em flagrante por roubo qualificado. Fernandes informou que pelo menos dez pessoas foram vítimas da atuação da quadrilha.
Sindicato rebate acusações
O Sindpol/Pa se manifestou na tarde deste sábado, repudiando a prisão dos três policiais. "É um absurdo o que fizeram com estes policiais. Trata-se de uma prisão ilegal e arbitrária, eles foram presos em território paraense, não deveriam ter sido levados para Macapá. Isso foi sequestro" comentou o presidente do Sindpol, Rubens Teixeira.

Para Teixeira, o trio foi vítima de uma armação. "Eles não foram presos por ribeirinhos, foram presos por policiais coniventes com o contrabandistas, milícias que escoltam o contrabando que ocorre na região. Eles (os policiais paraenses) foram abordar esses tripulantes, que fugiram em uma lancha e avisaram as milícias" denuncia Rubens. O Sindicato convocou uma entrevista coletiva para a manhã de segunda-feira (21) para esclarecer sua posição em relação aos fatos
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