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sábado, 14 de julho de 2012

Conseg 'barra' guarda municipal de Bauru



Preferência do Conselho é por atividade delegada; PM vê alternativa como opção digna para complemento
Discutida há décadas em Bauru, a criação de uma guarda municipal voltou a pautar a discussão do Conseg (Conselho Comunitário de Segurança) Centro-Sul de Bauru, nesta quarta-feira (11). A exemplo de outras oportunidades, sobretudo na Câmara Municipal, a proposta foi “barrada”, conforme manifestação da mesa diretora.
A argumentação principal é o custo que uma guarda municipal geraria ao município, cujos cofres, salientaram os presentes, não estão em condições de arcar com novas contratações e a aquisição de todo equipamento necessário (farda, viaturas e até armas, se for o caso).
“Propomos o convênio com o Estado para a instalação de atividades delegadas. É algo mais simples para ser encerrado caso não dê certo. Muito diferente de uma guarda municipal, que não se extingue de uma hora para outra”, afirmou o presidente do recém-criado Conselho Municipal de Segurança Pública, Pellegrino Bacci.
 
REMUNERAÇÃO EXTRA /Pelas atividades delegadas as prefeituras podem contratar policiais militares para trabalharem em atividades de segurança pública nos dias de folga – o limite é de 12, por mês. A carga horária não pode passar de oito horas por dia.
“Nenhum policial é obrigado a fazer isso. O que eu posso dizer é que há muitos que precisam trabalhar como professor, pedreiro, mecânico. Com essa opção, trata-se de um complemento de renda mais próximo de sua função”, afirmou comandante do 4º CPI-4, Maximiano Cássio Soares.
“Quero saber se esse horário adicional a serviço do município também vale previdencialmente. De outro modo, é injusto”, comentou o delegado titular do 3º Distrito Policial de Bauru, Milton Bassoto Junior. Todos os custos ficam por conta do município. A formalização do convênio agora depende da Câmara.  
Em Bauru, o assunto chegou no Legislativo em novembro do ano passado e, desde então,  tramita na Comissão de Justiça, Legislação e Redação. Em fevereiro, o comando da Polícia Militar solicitou informações. “Quais benefícios temos? Apenas algo que seja mais seguro e digno para nossos policiais, que se arriscam em situações mais diversas para garantir o sustento de suas família”, frisou Soares.
Cracolândia / O consumo e tráfico de drogas na área central da cidade, já batizada como a “Cracolândia” bauruense foi amplamente discutida ontem. A PM informou que ronda diariamente as margens da linha férrea para fazer um trabalho preventivo e social - este último, em parceria com a Sebes (Secretaria do Bem-Estar Social).
Fonte:diariosp.com
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