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domingo, 4 de janeiro de 2015

Mogi gastará R$ 3 mi para armar a Guarda Municipal


Município conta atualmente com um efetivo de 190 guardas municipais, que pode chegar a 220 / Foto: Arquivo


O Estatuto revisado da Guarda Municipal de Mogi das Cruzes, a ser enviado ao Legislativo para votação no início deste novo ano, prevê a criação de uma corregedoria e até de uma ouvidoria para apurar eventuais casos de abusos de agentes que devem trabalhar armados. O custo total das reformulações, a compra de armas e munições, treinamentos e a proteção de local para guardar as pistolas que serão adquiridas pela Prefeitura, chega a, pelo menos, R$ 3 milhões. 
O secretário municipal de Segurança da Cidade, coronel Eli Nepomuceno, explica que o projeto de lei que aponta a necessidade de armar a Guarda não foi encaminhado à Câmara em 2014 por falta de verbas. “É um valor considerável e não o tínhamos para fazer esta alteração. Só que ela precisa acontecer. Notamos a necessidade de uma parcela dos agentes, aqueles aprovados nos exames feitos com psicólogos e mantiverem bom desempenho nos treinos de tiro, contar com as armas”, disse. Do total de R$ 3 mi, R$ 1,5 mi é destinado apenas ao armamento e à munição. O restante é para a locação de espaço para guardar sob forte proteção os novos equipamentos, além dos testes e treinamentos pelo qual o efetivo terá que passar.
Se o projeto – que deve render polêmicas porque divide opiniões – for aprovado pelos vereadores, começa uma nova etapa: a dos testes. No Alto Tietê, apenas em Suzano há um psicólogo credenciado pela Polícia Federal para prestar tal avaliação. Quem receber a autorização do profissional será direcionado aos treinamentos. Somente a partir daí é que eles podem começar a manusear as pistolas 380, o modelo a ser adotado pela Guarda Municipal mogiana. 
O treinamento será baseado no método Giraldi, criado em 1997, pelo coronel aposentado Nilson Giraldi, que fez carreira na região de Bauru, no interior do Estado. A Polícia Militar adota desde 1998 os ensinamentos deste oficial. Segundo especialistas, ele é mais prático, traz menos riscos à população civil e diminui bastante as chances de mortes de policiais durante confrontos com criminosos. O apoio da PM nesta etapa de pré-armamento é pleiteado por Nepomuceno, que deve se reunir com o coronel Nelson Celegatto, chefe do Comando de Policiamento de Área Metropolitano (CPAM/12), para discutir uma possível parceria.
Fonte: O Diário
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