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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

RJ: 4 PMs são presos após morte de adolescente na zona norte

Quatro policiais militares foram presos administrativamente neste domingo após a morte de um adolescente de 17 anos no bairro do Campinho, zona norte do Rio de Janeiro, durante a madrugada. 
Os policiais são acusados de agredir o adolescente, que estava sem capacete na garupa na motocicleta de um amigo. Atingido por um policial, o jovem teria caído da moto e batido a cabeça no chão. 
De acordo com o delegado Carlos Henrique Machado, titular da 29ª Delegacia de Polícia(Madureira), os quatro PMs envolvidos na ocorrência prestaram depoimento, além do jovem que estava na moto com o adolescente. Foi realizada perícia na moto e os agentes aguardam o resultado do laudo de necropsia com a causa morte. 
Em nota, a PM afirmou que “assim que tomou conhecimento da gravidade dos fatos da ocorrência desta madrugada”, o comandante-geral, coronel José Luís Castro Menezes, determinou que os quatro policiais (Leonardo Alves da Silva, 25 anos; Phellipe da Sá Laranjeira Azevedo, 23 anos; Carlos Henrique Conceição da Silva, 26 anos; e Hugo Leonardo Silva de Carvalho, 29 anos) fossem autuados pela Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM ). 
Num primeiro momento, os policiais foram presos administrativamente na sede do 9º Batalhão da Polícia Militar. Ainda hoje os quatros vão ser encaminhados para a Unidade Prisional da PM, de acordo com a corporação.
Segundo a PM, o comandante do batalhão, tenente-coronel Wagner Morehtzohn, foi à 29ª DP e afirmou que a viatura estava fora da área de atuação, porque pertencia à companhia destacada do Morro São José Operário. “Se ficar comprovado, ao longo do Inquérito Policial Militar, que isso ocorreu sem uma justificativa, os policiais também terão cometido um crime militar, o que pode resultar em um procedimento administrativo e culminar com a expulsão deles dos quadros da Corporação”, afirma a nota da PM. 
“O Comando da Polícia Militar vem a público esclarecer que esse tipo de atitude não corresponde aos princípios da Corporação. As responsabilidades serão apuradas com rigor. Ao contrário do que ocorreu, a função da Polícia Militar é servir e proteger a população. Esse é o nosso compromisso”, diz outro trecho da nota emitida pela Polícia Militar fluminense.
Fonte: Terra
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