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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

"Corregedoria da Polícia Civil vai apurar a conduta dos policiais que não investigaram o caso."

Mãe de menina prepara 



armadilha e 



suspeito de pedofilia é preso 




no Rio


A proposta de um encontro veio em um dos telefonemas do homem de 57 anos. A menina, de 12 anos, foi. Mas a mãe e um tio estavam logo atrás.


A mãe de uma menina de 12 anos montou um plano para prender em flagrante um homem que assediava a filha dela pelo telefone , no Rio de Janeiro.
De um lado da linha, uma menina de 12 anos. Do outro, um homem de 57 anos, se passando por amigo da família.
“Ele ficava perguntando se eu estava de camisola, como que eram minhas partes íntimas, ficava perguntando onde minha mãe estava, onde meu pai estava. Fiquei com muito medo”, lembra.
A menina contou pra mãe. “Procurei a delegacia, procurei a 24 DP, que aí eu chegando lá eles falaram que era mais fácil eu trocar a minha linha telefônica. Fui na 26 DP, eles me falaram que não podiam fazer nada, porque ele não chegou a abusar dela”, declarou a mãe.
O pai da criança criticou a atitude dos policiais: “Para mim foi um descaso. Porque como uma pessoa vai pedir ajuda e a pessoa vira as costas. Se a pessoa está ali para prestar serviço, a gente vai pedir ajuda a quem?”
A mãe então passou a atender as ligações, fingindo ser a filha. “Ele se identificou como Bruno. Então, eu fui dando margem para ele. Fui entrando no jogo dele, conversando como se fosse ela. Quando ele falou pra mim que tinha namorado uma de 10 e uma de 14, eu falei: ‘ah, ele quer fazer a minha filha a próxima vítima”, conta.
A proposta de encontro veio num dos telefonemas. O homem sugeriu um lugar isolado, longe da casa da criança. Acabou concordando que o encontro fosse em uma pracinha, no subúrbio do Rio, que ficava mais perto da casa da criança. Mas disse que queria que fosse às 19h, que os dois pegariam um taxi pra fazer um passeio e que daria chocolate a ela. No bolso, ele carregava um saco com balas. A menina foi, mas a mãe e um tio estavam logo atrás.
“Ele se identificou como Bruno, ele foi segurar o braço dela e eu falei: ‘Você solta a minha filha, porque agora eu vou chamar a polícia”.
O homem, identificado como Luiz Felipe de Menezes acabou agredido por várias pessoas que passavam no local, até a chegada da polícia.

Para o titular da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima, é preciso estar atento aos sinais: “Agressividade, dificuldade de dormir, o baixo rendimento na escola, choros sem motivação. Essas alterações comportamentais elas já indicam perda de concentração, elas já são uma diretriz”, explica Gilberto Stivanello, delegado/Delegacia de Crianças Vítimas.

“O perigo não está só na internet, está no telefone, está na própria escola. Perguntar, sentar, ter nem que seja dois minutos para conversar sobre o dia a dia, se houve algo diferente, ter mais tempo para os filhos, que hoje em dia está muito difícil”, comenta a mãe.
A mãe da menina recebeu um pedido de desculpas da chefe de Polícia Civil do Rio, Martha Rocha. A Corregedoria da Polícia Civil vai apurar a conduta dos policiais que não investigaram o caso.
Fonte: g1

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