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quarta-feira, 21 de abril de 2010

PM defende postura de policiais em blitz que terminou em confusão com desembargadora do TJ

O comando-geral da Polícia Militar saiu em defesa dos soldados que atuaram numa blitz que terminou em confusão com uma desembargadora do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ), em Florianópolis.A PM entende que eles agiram com civilidade e de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro.Na quinta-feira da semana passada, no Bairro Cachoeira do Bom Jesus, a desembargadora Rejane Andersen se envolveu em discussão com policiais quando o carro do filho dela estava sendo apreendido por transitar com documentação vencida.Um dos PMs gravou um vídeo no telefone celular em que a magistrada aparece exaltada e ressaltando a função que exerce no TJ. Segundo o tenente-coronel João Schorne de Amorim, da Comunicação Social da PM, o comando-geral avaliou que os policiais atenderam a ocorrência como todas as demais de trânsito.Amorim afirmou que a atitude dos policiais foi correta. Eles afirmam que ela não queria que o Celta irregular do filho fosse levado para o guincho.O tenente-coronel informou que na próxima quinta-feira será decidido se a PM abrirá sindicância, mas ressaltou que esse processo não terá como finalidade apurar culpa dos policiais.No TJ, a posição da presidência é aguardar os desdobramentos. O desembargador José Trindade dos Santos, presidente do TJ, estava em Brasília nesta terça-feira. Pela sua assessoria de imprensa, disse que vai esperar a comunicação formal das autoridades.A Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC) apoiou a desembargadora e avaliou que não houve abuso de autoridade pela magistrada. Em nota divulgada na tarde desta terça, assinada pelo seu presidente, Paulo Ricardo Bruschi, a entidade afirma que Rejane teria sofrido provocações e ameaças pelos policiais militares. Ainda conforme a AMC, foi por essa razão que a magistrada teria exigido respeito aos soldados.A associação entende que ela questionou de maneira educada a necessidade de liberar os envolvidos antes da chegada do guincho e que a abordagem dos PMs passou a ser agressiva.— Não restou outra alternativa à desembargadora que não fosse a de evidenciar a sua condição de magistrada — afirma o presidente da AMC sobre a suposta ameaça de algemá-la pelos policiais.Assista à gravação:
Fonte:clicrbs.com.br/diariocatarinense
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