Contrato venceu em dezembro de 2011. Acordo entre empresa e ex-funcionário foi verbal
Câmara prevê que nova empresa de vigilância seja contratada em três diasThomaz Marostegan/ Metro Campinas
Do Metro Campinas
A varredura que a Câmara de Campinas, interior de São Paulo, está fazendo em contratos após denúncias divulgadas pelo Metro de supostas fraudes no setor de compras provocou mais um problema para o Legislativo campineiro: a Guarda Municipal teve que assumir, temporariamente, a vigilância na Casa de Leis.
Ocorre que o contrato da Power Segurança e Vigilância Ltda., responsável pela segurança terceirizada no Legislativo campineiro, venceu em dezembro de 2011. Porém, a empresa continuou a prestar o serviço tendo apenas como garantia do pagamento um acordo verbal entre a empresa e o então coordenador de compras da Câmara, Carlos Eduardo Guida Gaspar, de que haveria aditamento do contrato por mais quatro meses.
O aditamento, segundo a Câmara, seria ilegal porque a Power já prestava serviços havia cinco anos e uma nova licitação era necessária. O caso só veio à tona após a Câmara passar a investigar todos os contratos.
Em razão disso, mesmo com a empresa prestando serviço até o último sábado, a Câmara deixou de pagar R$ 450 mil a ela, referentes aos meses de janeiro a abril. O caso deve parar na Justiça. A Power não retornou às ligações.
Um pregão para substituir a empresa começou a ser feito ontem e o processo ainda não foi finalizado.
O Gaeco está investigando desde a compra de um “painel fantasma” até a sociedade de Gaspar com três fornecedores da Câmara. Além disso, também apura a suspeita de que as empresas que venderam R$ 7,6 milhões ao Legislativo são de fachada
Extraído de: band.com